Um grande escândalo abalou a comunidade de Counter-Strike: um insider chinês acusou o ex-jogador da TYLOO, Xu “Somebody” Haowen, de organizar manipulação de resultados e uso de softwares ilegais. O caso rapidamente ultrapassou o cenário regional e passou a envolver também nomes de equipes internacionais.
Segundo fontes chinesas, o parente de Somebody, Chen Peng, conhecido como “Mr. C”, seria o principal responsável pelo esquema de match-fixing na região nos últimos anos. Ele teria controle direto sobre times como Wings Up e ATOX, contando com Somebody como seu “braço direito”.
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As acusações incluem o uso de tecnologias para burlar sistemas anti-cheat, manipulação de qualificatórias e até tentativas de aliciar jogadores estrangeiros. O jordaniano Mohammad “BOROS” Malhas, ex-Falcons, confirmou em sua conta no X que recebeu propostas de manipulação de resultados por parte de Somebody e seus associados, mas recusou.
Hey everyone,when i was in china @somebodycs he was playing in rare atom in the time he and his friends asked me to match fix and i refused and this people need to getbanned from esports thanks for @jijiehaocs2 for getting me out from this people in the time thanks for china fans
— BOROSCS (@boroscs) September 4, 2025
Se as denúncias forem confirmadas, não se trata apenas de casos isolados, mas de um sistema organizado que pode ter influenciado o CS chinês por anos. A credibilidade da cena regional está sob séria ameaça, e a pressão cresce para que torneios internacionais, casas de apostas e organizações adotem medidas rígidas para proteger a integridade do cenário competitivo.
Veja também nossos vídeos. Neste aqui, confira a entrevista que fizemos com felippe1, CEO da Imperial:



