O assunto mais comentado dessa semana é o caso do banimento do jogador Joel ‘joel’ Holmlund, jogador da BC.Game, após a partida contra a B8 válida pela CCT Europa Series 7. O jogador sueco foi detectado pelo Akros anti-cheat e tirado da partida.
A BC.Game, equipe do jogador, já deu duas declarações oficiais, afirmando que está fazendo uma investigação interna e que deixará joel afastado da lineup principal. Agora, o portal HLTV trouxe detalhes do banimento após conversar com ambos os lados.
Com Tristan C. como porta-voz da Akros anti-cheat, foi revelado ao portal dinamarquês que o banimento se deu por ESP (uma espécie de wallhack), Aimbot e Triggerbot. Ele revelou que o cheat é comercializado no mercado e é instalado dentro do sistema operacional do computador.
“Os recursos incluem ESP [um tipo de wallhack], Aimbot e Triggerbot. Cada um dos recursos tinha uma personalização especial, de assistência de mira e triggerbot, de forma que parecesse mais humano. Sendo assim, se não for mal configurado, seria completamente invisível ao olho humano“, explicou Tristan.
“Não necessariamente todos esses recursos estavam sendo usados. Um jogador pode usar apenas o Triggerbot ou apenas o Aimbot ou apenas o ESP.“, completou.
Em seguida, o funcionário da empresa anti-trapaça revelou que o programa pode ter sido camuflado no passado:
“O cheat pode ter sido usado antes sem ser detectado. O fato de não termos detectado sua presença em partidas anteriores a de 4 de agosto, não prova que ele não estava presente antes. Esse tipo de cheat é notoriamente difícil de identificar.”
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Joel se defende
Em entrevista à HLTV, joel negou com veemência de que tenha usado algum tipo de hacker para se beneficiar ao longo de sua carreira e desabafou no diálogo com o portal dinamarquês. Essa foi a sua primeira manifestação pública desde o início da polêmica.
“Sei que não trapaceei e nem planejei fazer isso. Adoro jogar o jogo. Se não estou jogando CS2, estou assistindo para melhorar. Ter pessoas duvidando da minha legitimidade é a pior parte. Já vi algumas pessoas reagirem às minhas demos; não me importo se elas procurarem por algo suspeito, já que tudo o que faço no jogo tem sua explicação“, desabafou o jogador acusado.
“O que mais dói é quando as pessoas prematuramente dizem que estou fazendo algo suspeito no jogo porque acham que sei onde o inimigo está de uma forma não natural, afirmando que usei hacks de radar ou qualquer forma de trapaça, o que não é verdade. Aqueles que jogam comigo sabem que tenho uma visão de como jogar o jogo, que sou muito vocal, e isso pode ser facilmente visto. Não haveria razão para eu ativar trapaças, mas as pessoas não olham para isso de formas diferentes e simplesmente assumem que sou um trapaceiro. Já provei meu valor em LAN, embora já tenha sido há algum tempo, e posso replicar esse desempenho“, adicionou joel.
Apesar do desabafo, joel não conseguiu explicar o porquê do Akros anti-cheat ter acusado a trapaça. Ele disse que isso é um erro, já que o caso aconteceu após uma atualização do sistema, realizada em 4 de agosto, no mesmo dia do seu banimento.
“Não faz sentido eu trapacear agora, quando finalmente recebi uma chance de me redimir. Estou mais motivado do que nunca para jogar Counter-Strike e competir. Meu objetivo tem sido chegar ao nível mais alto e, graças a todos os recursos que recebi neste time, não faz sentido para mim jogar tudo fora trapaceando. Espero resolver esse assunto, já que nunca trapaceei em uma partida, apesar de algumas pessoas dizerem. Eu ainda amo jogar, e espero que seja isso que eu possa continuar a fazer de alguma forma.“, concluiu o player.
Veja também nossos vídeos. Neste aqui, o analista RauLes trouxe um panorama de como as equipes brasileiras chegam para o torneio:
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