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GIGN: quem é a unidade de elite francesa do CS2
Counter-Strike 2

GIGN: quem é a unidade de elite francesa do CS2

Conheça a criação, as especialidades, os feitos e mais do Groupe d'Intervention de la Gendarmerie Nationale, o GIGN

Jairo "Foxer" Junior •
14/05/2024 às 14h27, atualizado há 2 meses

Conheça a história por trás da GIGN, representada no Counter-Strike

O Groupe d’Intervention de la Gendarmerie Nationale (GIGN), ou Grupo Nacional de Intervenção da Gendarmaria, na tradução livre, é uma unidade de elite da França. Eles são uma das principais forças contra-terroristas não só do próprio país de origem, mas do mundo. Representados no Counter-Strike 2 (CS2) nesta mesma luta, esta matéria contará aos jogadores do FPS, quem são eles.

A criação do GIGN

Um dos principais motivadores da formação do GIGN é o famoso atentado dos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972. Na ocasião, 11 integrantes da delegação israelense foram sequestrados e feitos de refém por um grupo terrorista chamado “Setembro Negro”.

Jornais e arquivos na internet narram que a Alemanha não estava pronta para lidar com uma situação daquelas. Foram vários erros em sequência, como emboscadas mal planejadas, policiais atirando sem permissão e até alguns abandonando posição. O resultado desta catástrofe foi a morte de todos os reféns, um policial e a maioria dos terroristas – alguns saíram vivos e foram capturados.

O caso serviu como exemplo para algumas nações europeias se prepararem melhor para situações críticas como essa. Por isso, na própria Alemanha foi criado o “GSG-9” para lidar com este tipo de situação e o GIGN, na França, em 1973. No entanto, o GIGN se tornou operante apenas em 1974.

Ambas as forças, inclusive, criaram uma parceria e começaram a colaborar entre si. Esse tipo de atitude se estendeu e o GIGN passou a colaborar também com o GIS, da Itália, 22 SAS, da Inglaterra, e também com algumas unidades especiais dos Estados Unidos como FBI, Navy SEAL e SWAT. Isso se deve a essa força ser uma referência mundial.

Desde 1 de setembro de 2007, o GIGN dispõe de uma unidade de “relações internacionais” para coordenar todas estas ações internacionais e facilitar a implementação destas parcerias multinacionais.

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Especialidades

Com o passar dos anos, o GIGN se tornou cada vez mais robusto na quantidade de situações e operações que eles podem lidar e realizar. Inclusive, a unidade se diz preparada tanto para comandar e agir em situações críticas por conta própria, quanto para integrar grupos maiores e trabalhar em conjunto.

Entre as especialidades do GIGN estão:

  • contraterrorismo aéreo;
  • contraterrorismo marítimo;
  • intervenção em edifícios, particularmente no contexto de tomadas de reféns em grande escala;
  • intervenção de comboio;
  • intervenção em ambientes específicos como as centrais nucleares, ambientes prisionais, deserto, a floresta e montanhas
  • Proteção VIP de pessoas importantes como o Presidente, além de diplomatas franceses em países em guerra ou em crise grave
  • Operações com cães Pastor-belga-malinois, que tem especialidades diferentes: busca e ataque. No GIGN, cada cão tem apenas um adestrador para que o vínculo de respeito seja maior.

Além disso, estão envolvidos também em operações de prisões, complexas operações da polícia judiciária, acompanhamento para detenções, detenções de veículos em movimento, detenções em ambientes abertos ou em residências seguras, operações de flagrante delito e sequestros.

Curiosamente, quando olhamos para o Counter-Strike, muito se remete a alguns modos de jogo como o de refém e o próprio VIP, que era mais popular no CS 1.6.

A unidade começou extremamente reduzida, com apenas 15 pessoas. Aos poucos ela foi crescendo, até sofrer uma reformulação em 2007, a qual incorporou outras unidades para ampliar sua área de atuação. Com isso, atualmente o GIGN conta com cerca de 380 homens e mulheres altamente especializados (oficiais e suboficiais), agrupados em 5 profissões complementares:

  • Intervenção
  • Proteção
  • Observação/investigação
  • Apoio operacional
  • Formação

Diferencial

O GIGN tem um gigantesco diferencial que é “o respeito à vida humana”, como eles mesmos afirmam. Ao contrário de outras unidades antiterroristas ao redor do mundo, este grupo é treinado para atirar de forma que neutralize as ações criminosas do suspeito e não para matá-lo.

Isso só é possível devido a um treinamento intensivo de tiro, de 100 a 300 balas diárias para cada um. Por lá, não é admitido nenhum erro de disparo durante as operações, visto que um erro pode ser fatal para as vítimas.

Os agentes do GIGN são tão bons nisso, que são chamados no mundo todo para dar instruções de tiro a outras unidades táticas especiais como eles.

Fora tudo isso, o forte treinamento de combate corpo a corpo, em artes marciais como Judô e autodefesa pessoal como Krav-Maga, também auxiliam na ação de lidar com as operações.

Distintivo

“O GIGN, comprometendo-se com a Vida…”

A patente é um círculo, uma figura geométrica perfeita, que simboliza a coesão e a força coletiva dos agentes do GIGN envolvidos na intervenção, bem como a capacidade da unidade para lidar com uma crise em todas as suas vertentes.

A retícula de mira simboliza a principal disciplina praticada: o tiro e, além disso, o respeito à vida humana e a precisão na ação.

O mosquetão simboliza as diferentes técnicas de travessia, incluindo atividades de corda aérea.

O paraquedas lembra a pertença do GIGN à família das tropas aerotransportadas.

A cor azul do fundo evoca a capacidade subaquática da unidade.

Por fim, as duas estrelas simbolizam o GIGN da ​​“segunda geração”, que nasceu da reforma de 2007

Operações de sucesso

Os números do GIGN falam por si só, quanto ao sucesso dessa unidade. Em 2014, o jornal francês Le Figaro relembrou o sucesso que foi a operação mais famosa do GIGN e relatou ao público as seguintes estatísticas:

  • 1830 operações realizadas
  • 1600 prisões realizadas
  • 260 loucos controlados
  • 600 reféns libertados
  • 2 membros apenas morreram em ação

Sobre a operação que tornou o GIGN famoso no mundo todo, estamos falando de 26 de dezembro de 1994, no regaste do voo Air France 8969. Foram 54 horas de terror, até que o GIGN entrou em ação e livrou a França do primeiro grande ataque terrorista massivo, sete anos antes do 11 de Setembro de 2001, na tragédia das Torres Gêmeas.

Na época, o avião com 229 passageiros e doze tripulantes a bordo, foi sequestrado por quatro terroristas fortemente armados. Ainda não se sabia, mas o objetivo era a morte de todos ali, quando o avião fosse lançado na Torre Eiffel, em Paris.

De acordo com relatos, a ação do GIGN durou 16 minutos de uma verdadeira guerra, com constantes disparos de tiros de ambos os lados. Até que enfim, é anunciado que os quatro terroristas foram abatidos e milagrosamente todos os reféns ficaram seguros.

GIGN no Counter-Strike

Para quem se lembra, o GIGN é representado no Counter-Strike desde a primeira versão. E seguiu firme nas posteriores, até os dias de hoje, no novo Counter-Strike 2.

A unidade é, inclusive, o modelo padrão de alguns mapas, como a Cache. E também um dos preferidos dos jogadores desde os primórdios.

Talvez alguns jogadores até não tivessem ideia de que as organizações no Counter-Strike existem no mundo real, tanto contra-terrorista, quanto terrorista. Por isso, esta primeira matéria, de uma série de matérias pela frente, chega com caráter informativo para contar essas histórias por trás do jogo.


Confira também nossos vídeos. Neste aqui relembramos o dia em que a G2 esqueceu de defusar uma C4 e, por isso, acabou perdendo uma partida de Major:

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