Em interação nas redes sociais, Jaime Pádua, fundador da FURIA, respondeu pergunta sobre avaliação da equipe de Counter-Strike
Jaime Pádua, fundador da FURIA, tirou algumas horas do dia para responder perguntas de torcedores da FURIA. Abordando diversos temas sobre a organização, um deles foi sobre como a própria FURIA enxerga o projeto de Counter-Strike 2 (CS2) em 2023.
Jaime admitiu que organização avalia os últimos resultados como frustrantes.
“O trabalho de qualquer pessoa dentro da FURIA é analisado independente de ser sócio ou não. Nem mesmo eu estou a salvo da avaliação do meu desempenho como gestor da empresa. E falando sobre o CS: todos, sem exceção, estão frustrados com os resultados. Isto vai de diretoria, jogadores, comissão técnica e demais envolvidos. Porém, o caso do CS não é tão superficial. O que é visto no servidor, é apenas a ponta do iceberg.” – afirmou.
Abordando o tema mais afundo, Jaime tratou de dividir a culpa por conta dos resultados positivos. Ele diz que o insucesso da equipe até o momento, vem de uma sucessão de fatores que passam por todos.
“O resultado de uma partida, em qualquer modalidade, é o conjunto de muitas variáveis. Obvio que tática, abordagem estratégica, etc. fazem diferença, mas vai muito além disso. E o peso do resultado tem que ser dividido entre todos. Isso tira a responsabilidade do guerri? De forma alguma. Mas é injusto não dividir esse fardo com os jogadores, comissão técnica, diretoria e relacionados.” – contou.
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Em seguida, o CEO culpou a cultura brasileira de avaliação de resultados imediatistas para justificar o porquê da torcida criticar tanto o trabalho de guerri.
“Sei que é natural nessas horas buscarmos um culpado para as derrotas. Até porque dentro da cultura brasileira, o alvo mais fácil é sempre o treinador. De toda forma, estamos dia a dia revendo o que podemos fazer melhor, rever conceitos do jogo, melhorar estrutura, etc. para enfrentarmos outras boas equipes que também estão dando a vida dentro do jogo.” – disse.
Concluindo, Jaime disse que a mudança de treinador da equipe de Counter-Strike não será a “solução mágica” para os resultados da FURIA melhorarem e creditou o trabalho de guerri como importante para a estrutura dentro do FPS da Valve.
“Indo além, quando fazemos uma análise do problema mais a fundo, qualquer pessoa conectada ao time entende que não vamos solucionar o problema se cada um não fizer sua parte dentro do servidor. Ou seja, mudar o treinador está longe de ser a solução mágica que todos querem.”
“É foda. Parece simples, mas não é. Se em algum momento a solução for de fato mudar o treinador, estaremos prontos para isso. Até porque entendemos que a contribuição dele pode ir muito além do CS. Porém, no momento, ele é parte importante para manter a estrutura de pé no jogo.” – concluiu.
A FURIA terá mais dois compromissos dentro no Counter-Strike 2 neste ano. Na próxima semana, entre os dias 29 de novembro e 3 de dezembro, a equipe disputara o Elisa Espoo Masters 2023, um torneio presencial diretamente da Finlândia.
Depois, o dia 5 e 10 de dezembro, a equipe de Gabriel ‘FalleN’ disputará a BetBoom Dacha 2023, direto de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Duas oportunidades para que os resultados da equipe melhorem nesse fim de temporada.
O trabalho de qualquer pessoa dentro da @FURIA é analisado independente de ser sócio ou não. Nem mesmo eu estou a salvo da avaliação do meu desempenho como gestor da empresa.
E falando sobre o CS: todos, sem exceção, estão frustrados com os resultados. Isto vai de diretoria,… https://t.co/kGe1sdqkjA
— jaimepadua (@jaimepadua) November 21, 2023
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