Em entrevista recente à Game Arena, Marcelo “chelo” Cespedes compartilhou reflexões sobre o desempenho da FURIA em 2024, suas expectativas para 2025 e a relação com a torcida. O atleta abordou tanto os desafios enfrentados quanto os momentos de destaque do time ao longo do ano.
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Chelo também falou sobre a relação com os torcedores, reconhecendo que as críticas são uma parte inevitável do esporte. Ele acrescentou que as críticas não o afetam negativamente e, pelo contrário, servem como motivação.
“A torcida tem momentos de alegria, tristeza e até raiva. Isso faz parte. Os haters me divertem e me dão ainda mais vontade de mostrar que estão errados”, brincou chelo durante a entrevista.
O jogador mencionou que a FURIA aprendeu com os erros de comunicação cometidos em 2024, quando optaram por evitar entrevistas e interações diretas com os torcedores. Dessa forma, se reconectar com os brasileiros ajudou a fazer com que o carinho aumentasse pelo elenco.
“Entendemos que era importante dar nossa versão dos fatos, porque muitos torcedores não compreendiam algumas decisões e ações dentro do jogo. Com isso, conseguimos explicar melhor o que acontece e nos aproximar mais da torcida, que hoje demonstra mais carinho do que críticas”, concluiu.
Chelo comenta desafios ao longo da temporada
Chelo destacou o crescimento da equipe após um início desafiador e as lições aprendidas durante a temporada. Segundo ele, o time teve um desempenho consistente contra grandes adversários, enfrentando partidas decisivas.
“Depois de uns dois meses pós-férias, começamos a apresentar um bom CS, com foco e dedicação nos treinos. Chegamos ao fim de 2024 entre os dez melhores do mundo, o que foi um marco importante para a nossa line-up. Para seis meses de trabalho juntos, acredito que foi um bom ano de evolução e aprendizado para todos nós”, concluiu.
Um dos momentos marcantes de 2024 foi a performance da FURIA em competições realizadas no Brasil. Apesar do nervosismo ao jogar em casa, Chelo reconheceu a importância da torcida para a evolução do time. Ao ser questionado sobre a queda de desempenho contra a MOUZ em um dos playoffs, Chelo apontou a falta de experiência como um fator determinante.
“Jogar na frente da torcida foi um dos maiores desafios. Não estávamos acostumados, mas isso nos ajudou a crescer como equipe. Foi o nosso primeiro playoff com essa formação. Jogar em frente à torcida pesou bastante, e isso afetou nosso desempenho”, explicou.
FURIA de olho nos próximos compromissos, mas com pé no chão
Com o início de 2025, a FURIA já se prepara para uma agenda intensa de competições. O time reduziu o período de férias para priorizar treinamentos, adotando uma abordagem semelhante à dos times europeus.
Entre os primeiros desafios da temporada estão a BLAST Bounty e o IEM Katowice, competições importantes no cenário CS2. Segundo Chelo, as expectativas são altas, mas o time mantém os “pés no chão” devido ao nível competitivo do cenário atual.
“Planejamos treinar mais para estarmos no mesmo nível de intensidade dos europeus. Hoje, cada campeonato importa. Não existe mais entrar para treinar. Todos os jogos são decisivos”, enfatizou.
A FURIA também passou por mudanças na comissão técnica, com a saída de membros importantes e a chegada de novos profissionais para fortalecer a equipe. Chelo comentou que o trabalho do recém-contratado analista espanhol, Juan “Hepa” Borges, tem sido promissor e destacou a importância de sua metodologia.
“Ele traz análises detalhadas de dados, identificando padrões de jogo e pontos de melhoria, o que facilita a comunicação e torna os treinamentos mais produtivos para todos nós”, explicou.
Confira também nossos vídeos. Neste entrevistamos biguzera, que falou sobre seu ano de 2024, aprendizados com snowzin e projeção para 2025
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