Foto: divulgação/ESL.
Ainda longe do cenário competitivo, Fernando ‘fer’ Alvarenga abordou um assunto do passado, que também remete ao seu presente e futuro no cenário. Durante uma de suas lives, o bicampeão de Major foi perguntado sobre um possível acerto entre ele e a KaBuM! Esports.
A KaBuM! foi uma das organizações brasileiras que sinalizou um possível interesse de voltar ao CS. Porém, até agora, não há nada que realmente oficialize este retorno ao FPS da Valve, mesmo que a organização tenha conversado com alguns jogadores disponíveis no mercado.
A resposta de fer pegou de surpresa até mesmo boltz, que estava em call com ele. Segundo fer, ele jamais terá uma segunda passagem pela KaBuM! por conta de acontecimentos do passado.
“Vou falar para você, por nenhum dinheiro no mundo. Quando precisamos de dinheiro lá trás para ir para o qualifier, os caras falaram que não tinham mais budget para esports. Eles não estavam nem ajudando nós pelo sonho, aí agora que o bagulho tá gostosinho, quer entrar. Poder entrar, mas eu não vou nessa porra.”
fer ainda revelou que não foi sequer procurado pela organização e acredita que nem será, por já ter fechado relações comerciais com a KaBuM! de todas as maneiras possíveis.
“Eu acho que eles nem tem coragem de me chamar. Eles me chamaram para a festa da KaBuM, você acredita?!. Com a KaBuM! eu não fecho nada, nem publi. Eu não faço nada pra vocês nunca mais na minha vida. Eu morro pobre, mas não faço.” – concluiu fer.
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Relembre o caso
Em 2015, a KaBuM.TD recebeu invite para disputar o qualify presencial do Major da ESL One Katowice. Era a chance do Brasil conquistar a primeira vaga no principal campeonato de Counter-Strike do mundo.
Porém, a KaBuM informou ao elenco que não tinha recursos para bancar a viagem e, por isso, eles não podiam ir. Na época a line ficou perto de acabar, com fer dando um ultimato aos companheiros caso o time não tentasse disputar o torneio.
Com isso, os jogadores da KaBuM.TD decidiram que tentariam fazer a viagem por meio de lives arrecadatórias junto à comunidade. Eles precisavam de 25 mil reais e a comunidade brasileira contribuiu em peso. Outras ajudas monetárias importantes, como da ESEA e do jogador Flusha, completaram o valor necessário.
Assim, os brasileiros conseguiram a verba, disputaram o qualify e se classificaram para o Major pela primeira vez na história do país.
O time era formado pelo quinteto FalleN, fer, steel, zqk e boltz, que atuou na ESL One Katowice 2015 sob a tag da Keyd Stars, após fechar com a organização pós-classificação. No ano seguinte, o core do time com FalleN e fer se tornaria bicampeão de Major.
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