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Foto: Game Arena.

IEM Rio: FalleN vê FURIA no caminho certo rumo aos títulos: "Falta aquele creme do creme"

Após vitória sobre a FaZe na estreia, FalleN falou sobre gostinho especial de jogar em casa e explicou escolha pelo número 33 na camisa

Thulio Bastos •
07/10/2024 às 15h57, atualizado há 2 meses
Tempo de leitura: 6 minutos

A FURIA venceu a FaZe Clan na estreia da IEM Rio 2024. Após a partida, o capitão da equipe, Gabriel ‘FalleN’ Toledo, concedeu entrevista à Game Arena.

O verdadeiro começou falando a respeito sobre vencer bem na estreia. FalleN credita o triunfo na boa performance da FURIA na Dust 2.

Primeiro jogo sempre traz um pouco de apreensão, ainda mais jogando no Brasil, é um peso grande que sai quando você vence. A gente vem treinando muito e com uma vontade enorme de jogar bem e alcançar a torcida. Esse primeiro passo foi importante. O jogo foi pegado, mas o time jogou muito bem. Mantivemos a compostura durante toda a partida, foi quase perfeito para gente.”

No TR, consegui ajudar o time a fazer seis pontos, o que é difícil nesse mapa. Não foi tanto pelas eliminações, mas mais comandando o time e ajustando as táticas. No CT, entrei com a mentalidade de “agora é minha vez”, e consegui performar melhor. Mérito total dos meus companheiros, o KSCERATO, Chelo, Skullz e yuurih jogaram muita bola hoje.” – analisou o professor.

Depois, FalleN falou sobre o seu desempenho individual na partida, começando aquém do lado TR e depois performando bem no CT.

Sim, de leve [estilo agressivo]. Teve um round de AWP que fui buscar no top meio, com as calls vindo fundo. É um posicionamento arriscado, recebi até uma flash na cara e parecia meio perdido. Mas esse risco é importante para impor o ritmo na defesa, confundir a leitura do TR e deixar eles sem saber o que fazer. Essa pressão com a AWP foi crucial e fiquei feliz com o desempenho.” – disse o capitão.

Falando sobre a evolução da FURIA nesse segundo semestre de temporada, FalleN acredita que a equipe vem no caminho certo rumo aos títulos, mas que ainda falta um “algo a mais” para a equipe brasileira chegar lá.

Acho que estamos melhorando passo a passo. A escola de jogo da FURIA anterior era muito única, com um estilo que só o arT e a molecada entendiam bem. Jogar contra eles era sempre difícil. A transição para o novo estilo, mais alinhado ao nosso, trouxe alguns ajustes. Algumas coisas só se aprendem com a experiência nos campeonatos, e estamos pegando isso aos poucos.

Nossos resultados melhoraram muito contra times do nosso nível, estamos mais consistentes. Falta ainda aquele “creme do creme” para começarmos a pensar em títulos e vencer times tier-S, mas estamos no caminho.” – afirmou.

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FalleN
Foto: divulgação/ESL.

Perguntado sobre esse “creme do creme”, FalleN cita o que a FURIA precisa fazer para chegar a conquistar títulos no CS2.

Fazendo um paralelo com outros jogos, como o xadrez, por exemplo, o Magnus Carlsen é melhor que todo mundo porque ele faz algo diferente do básico bem feito. No CS, estamos ainda na construção desse básico. Quando essa base estiver sólida, podemos começar a ser mais imprevisíveis, fazer jogadas fora do comum.

Hoje já vimos um pouco disso com o Chelo, que jogou muito bem. Então, o “creme do creme” é sobre fazer essas jogadas mais ousadas, mas também sobre a confiança do time. Com o tempo, a equipe vai ganhando essa confiança, e isso faz a diferença nos momentos decisivos.” – revelou.

Apesar de experiente, FalleN revela que sente uma certa ansiedade por jogar grandes competições no Brasil a frente da torcida, como a IEM Rio 2024.

Esse torneio aqui é especial. Quando perguntaram lá em Malta se eu estava animado para o Rio, no começo eu disse que era só mais um campeonato. Mas, à medida que o evento foi chegando, com torcida no aeroporto e tal, percebi que é muito mais que isso. Temos muitos amigos e conhecidos vindo assistir, então o principal objetivo é chegar à fase de arena e jogar na frente da torcida. É uma experiência inesquecível.” – contou o professor.

Finalizando a entrevista, FalleN revelou o porquê da escolha do número 33 em sua camisa.

O 33 é de quando eu participei do tiro de guerra em Taubaté, em 2010. Eram 100 atiradores, e eu era o número 33. Esse número sempre apareceu na minha vida. Quando vou pegar ônibus ou avião, sempre escolho o 33. É um pouco de superstição, mas é um número que guardo com carinho.” – concluiu.

FURIA e MOUZ se enfrentam às 15h30, horário de Brasília, em duelo valendo a primeira vaga nos playoffs da IEM Rio 2024 do Grupo A.


Veja também nossos vídeos. Neste aqui, confira a entrevista com biguzera antes da estreia da paiN na IEM Rio:

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