A FURIA venceu a Imperial, de virada, por 2 a 1, na estreia da IEM Cologne 2024. Após o triunfo no derby brasileiro, o capitão furioso, Gabriel ‘FalleN’ Toledo, concedeu entrevista a dupla BT e Liminha durante live de Gaules.
No papo descontraído após a vitória, FalleN abordou alguns assuntos interessantes. O IGL começou analisando o confronto contra sua ex-equipe, a Imperial, e resumiu a vitória no desbalanço de alguns mapas.
“O jogo foi bom, os dois primeiros mapas para nós foram bem complicados. Apesar de ter perdido de 13 a 3, foram muitos rounds apertados, mas eles estavam mais quentes do que a gente. No segundo, foi quem não desistia mais, trocando rounds de início nos forçados. Cometemos alguns errinhos, mas o CT da Nuke foi bom e fechamos o jogo. Na Inferno, foram encaixando todos os golpes, vencemos todas as situações, jogamos muito bem, mudamos o pace e complicou o jogo para eles. Acabaram com a gente na Dust 2, acabamos com eles na Inferno.” – disse.
Depois, FalleN falou mais especificamente sobre a Inferno, mapa onde a FURIA venceu por incríveis 13 a 0. Ele revelou que a equipe vem se aperfeiçoando no mapa desde a Esports World Cup e promete ser um mapa confiável para a sua equipe no futuro assim como é a Nuke.
“Estamos confortáveis de jogar Inferno, é um mapa que a gente gosta, tem variações para fazer. Jogamos contra a MOUZ na Esports World Cup, lá estávamos muito mono dedo na ideia de jogo. Saímos do match com a compreensão de que teríamos que fazer outras coisas além de jogar no domínio banana. Hoje conseguimos fazer outras coisas, mas ainda foi só um jogo, é cedo para dizer, na Nuke já nos provamos mais, mas vamos fazer a Inferno chegar lá também.” – analisou.
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Perguntado por BT sobre como é jogar a IEM Cologne, FalleN revela que se sente em casa na Alemanha, local que já foi campeão duas vezes, inclusive um Major. Ele conta detalhes de suas trajetórias por aqui, compara com os momentos vividos pela FURIA e crava objetivo da equipe para a edição desse ano.
“Aqui é um campeonato sensacional. As histórias que tive aqui jogando, tive a chance de trazer minha família toda para assistir em 2017 e foi mágico. A família da minha esposa, meus irmãos, minha mãe. O fato daqui ser a cidade do Alex, da SK, aqui era a cidade deles. Para ele era muito legal também. FURIA, por azar, não tem boas recordações de Cologne, não passaram de grupo ainda. A ideia agora é quebrar essa maldição de passar de grupo pela FURIA e tentar buscar os melhores resultados. Estamos com a cabeça focada em chegar nos playoffs e ir longe.”
Concluindo a entrevista, FalleN respondeu a Liminha sobre a mudança da ESL em disputar MD3 desde o começo da competição, novidade para a edição desse ano. Ele não acredita que isso irá impactar na classificação da FURIA, já que a equipe vinha bem nas MD1 e projeta próximos duelos.
“Acredito que a MD3 sempre vai balancear para as melhores equipes passarem. A MD1 pode ser injusta, é um forçado, dois pistols, talvez ela não pode retratar. Em compensação, estamos indo bem nas MD1, nos dois últimos campeonatos recentemente. Temos a chance de vetar três mapas, isso ajuda equipes que estão com lineup nova. O fato de passarmos aqui ou não, não tem a ver com isso. Temos mais alguns jogos para poder passar, são boas equipes, a Liquid mostrou que a reconstrução está boa, a paiN está com 95% no Brasil, estão arrebentando. Não tem jogo fácil, CS está difícil para caramba, temos que entrar quente para buscar a vitória.” – concluiu FalleN.
Veja também nossos vídeos. Neste aqui, o analista RauLes trouxe um panorama de como as equipes brasileiras chegam para o torneio:
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