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Foto: Game Arena.

EWC 2024: FalleN, sobre falta de diálogo com treinadores: "Isso não existe"

Após derrota da FURIA na estreia, FalleN conversou com a Game Arena e projetou um futuro promissor para essa nova FURIA

Thulio Bastos •
17/07/2024 às 20h38, atualizado há 2 meses
Tempo de leitura: 11 minutos
A FURIA estreou com derrota para a Natus Vincere na Esports World Cup 2024. Após o revés, o capitão da equipe, Gabriel ‘FalleN’ Toledo, falou com exclusividade com a Game Arena direto de Riade.
O professor começou analisando a derrota para a NAVI. Ele enxergou o primeiro mapa do confronto, a Nuke, como positiva para o time brasileiro, apesar da derrota. Porém, na Mirage, ficou difícil fazer um comeback histórico após não pontuar do lado CT.
Primeiro mapa tivemos chance de vencer. Foi um comeback legal de CT, fizemos um bom lado do TR também. Poderia ter sido um pouco melhor, teria feito a diferença para a gente. Mas fiquei satisfeito com o primeiro mapa. Embora a gente tenha perdido, a gente teve reais chances de vitória. No segundo mapa, a gente teve alguns rounds primeiro armados bem perto, principalmente o primeiro e o segundo round armado, onde poderíamos começar um jogo um pouco diferente. Até o 7×0, o resultado deu um pouco de dó, porque os rounds estavam parelhos. Acredito que depois do 7 até o 11, a gente realmente não fez algumas coisas que a gente estava se propondo a fazer bem feitas.
Os caras estavam capitalizando já com o feeling do jogo, bem na frente. Esboçamos uma reaçãozinha de TR, mas é difícil escalar a montanha dos 12 rounds. Então, a gente teria que ter feito muito melhor de TR para praticamente virar um jogo impossível. Difícil, mas, de qualquer maneira, cabeça sai erguida. A gente vai ter mais uma chance ainda na próxima etapa da competição. Uma competição difícil, uma série melhor de três perdida, você já passa para o mata-mata. Então o negócio vai ficar louco. A gente foi bem na última melhor de um do último torneio que teve. Vamos esperar fazer o mesmo aqui.” – disse.
Sobre os rounds cruciais perdidos pela FURIA no confronto contra a NAVI, FalleN foi perguntado sobre o diagnóstico para não repetir tais erros e afirma que é algo situacional. Ele elogiou o adversário B1T pelo desempenho individual hoje.
Depende muito do round. É muito difícil dar uma resposta genérica para esse assunto, porque cada situação vai envolver uma dinâmica, alguns critérios e algumas coisas que estão acontecendo diferentes. Realmente, só em uma análise de partida mesmo para gente poder ir round a round. E a gente não pode esquecer que do outro lado tem um time muito forte também, que consegue, com o mérito deles, fazer muitas coisas boas acontecerem. Eu acho que o b1t fez um jogo excelente. Ele estava realmente a mais ali em termos de performance. Deitando muito. Então, do outro lado tem um time muito forte e a gente não está pronto, não se mostrou pronto para esse primeiro desafio, mas faz parte. Vamos melhorando.” – avaliou.

Nova comissão técnica

FalleN falou sobre a chegada da dupla de analistas estrangeiros, Lucid e innersh1ne. O verdadeiro revela que eles vem ajudando o time da FURIA nas preparações da partida e buscar o meta para a equipe batalhar no tier-S.

Acredito que a gente tenha as peças boas para dentro da equipe agora, para gente conseguir performar melhor do que a gente vinha performando. Acredito que precisamos de um pouco de tempo. Estou bastante contente com o pessoal que está ajudando a gente a trabalhar, o Lucid, que é o americano, e o innersh1ne, que é o russo. Eles têm ajudado bastante a gente assistindo os treinos, dando alguns toques de algumas coisas que podem ser diferentes, mantendo a gente atualizado em relação ao meta. Então, tem algumas coisas que realmente eles têm agregado bastante. Estamos felizes também com o sidde estar de coach. É uma função nova para ele agora, retornando a função de coach. Mas ele tem totais capacidades de fazer a gente mais longe nesse trabalho. Então, a gente vai continuar de cabeça erguida trabalhando para buscar resultados melhores.” – revelou.
O professor ainda disse que a dupla vem trazendo ideias de rounds para a equipe colocar no repertório de jogadas e em práticas em determinados jogos.
“Tem várias coisas que a gente está tentando utilizar, principalmente dos outros estrangeiros. Por exemplo, tem um round pistol que não compra colete e a gente pode fazer. Você vai para um round que é um round e você vai ter o segundo round com umas galils que ninguém espera. É uma ideia meio caprichosa, entendeu? Mas a gente já treinou, já testou algumas vezes. Pode ser que a gente coloque em prática. Tem várias coisas que podem aparecer que a gente vai pensando que tem que estar de cabeça aberta para escutar. Algumas das coisas que a gente trouxe nesse jogo também, teve o dedo do pessoal que esta na comissão. E essa é a mescla que tem que ser, não adianta ter alguém na comissão se ele não vai poder trabalhar. Então, isso é falácia da galera para não ficar tranquilo. Todo mundo que trabalhou comigo vai poder comentar que isso não existe.” – revelou.
Depois, FalleN falou sobre a relação do sidde e retrucou os comentários que recebe da comunidade sobre ter conflitos com treinadores. Ele diz que, em nenhum momento da carreira, teve divergências mais afundas com relação a ideias e que isso é uma “falácia”.
A minha relação de trabalho com a grande maioria dos coachs sempre foi muito fluida. A gente realmente sempre busca o entendimento das duas partes e tentar fazer com que o time acredite na mesma ideia. Na maioria das coisas que trabalhei, nunca tive nenhum problema em relação a isso. Rola um pouco dessa mística aí, do pessoal achar que não vai conseguir falar porque eu estou aqui. A questão é que realmente entendo de algumas coisas do jogo. Obviamente, tem coisas que eu não entendo e tem outros pontos de vista que podem agregar. Cada derrota, cada jogo que a gente joga, a gente está aprendendo alguma coisa nova. Sou um cara bem cabeça aberta, se as coisas fazem sentido, a gente vai testar.” – afirmou.
FalleN
Foto: Game Arena.

Chegada de skullz

Sobre a vinda de skullz, FalleN diz que, enfim, tem um jogador para atuar no alto nível da posição de âncora. Ele ainda conta que, agora, chelo terá liberdade e espaço para desempenhar seu papel de playmaker.
É uma das coisas que está acontecendo. A gente tem um cara âncora com experiência e que performa tão bem quanto o skullz. Vai ajudar muito o nosso CT. A gente já conseguiu sentir essa sensação. Essa melhoria em alguns jogos de treino. Conseguiu hoje fazer um CT forte na Nuke.  Infelizmente, a Mirage vai contra esse argumento, mas faz parte do jogo. Vai ter coisas desastrosas, vai ter rounds complicados, não tem jeito. E uma das coisas é realmente que o chelo tem um pouco mais de espaço para jogar. Algumas posições que ele estava tendo que ancorar, ele não vai ter que ancorar. Mas não são todas também.” – contou.
Olhando para o futuro e o desenvolvimento da equipe, FalleN prega paciência e pede para o torcedor da FURIA ajudá-los nisso. Ele diz que os brasileiros estão ansiosos por vencer, e os jogadores não são diferentes.
A gente vai continuar desenvolvendo a equipe jogo a jogo. Sempre tem um aprendizado novo para fazer. E contamos com a torcida da galera aí para ajudar nesse processo, a gente sabe que a ânsia por vencer é grande, aqui do nosso lado também é. Os jogadores que estão juntos há muito tempo, acabaram de ganhar a Major, estão jogando contra a gente. E a gente realmente precisa ir escalando os degraus que tem que ser escalados passo a passo. Se um dia a gente quer chegar lá de novo.” – pediu.

Desempenho individual

Finalizando a entrevista, FalleN falou sobre seu desempenho individual, diz que está buscando ser um jogador híbrido, hora agressivo quando o jogo pedir, hora passivo quando a equipe precisar. Ele citou exemplos disso no próprio jogo de hoje.

Não é um assunto tão simples. Apertar um botão agressão, ou apertar um botão passividade, porque tem muitas dinâmicas no jogo que vão entrar nessa discussão. E cada uma delas tem as suas especificidades. Mas no geral eu espero ser um AWP que incomoda o adversário, tenho capacidade para isso. Esse jogo fiz algumas jogadas nesse sentido. Consegui algumas entre kills boas. Consegui dominar um pouco de espaço para a equipe. Nem todas elas dão certo, tem horas que não funcionam. Mas realmente pretendo ter um pouco mais dessa postura. É uma coisa que você tem que ir sentindo.
Também nunca pode esquecer que o adversário estuda um pouco o seu jogo. De repente, um avanço na Nuke, por exemplo. Se eu estiver avançando muito B durante duas, três partidas. É difícil você querer que eu aperte o botão agressão B na rampa de novo no quarto jogo seguido. Então você tem que ir sendo capaz de fazer as duas coisas. Acho que essa é a grande mescla. A reflexão é válida sim. Realmente pretendo trazer essas agressões, estar à frente de algumas coisas no jogo. Mas o jogo não se trata só disso. Você pode assistir outros AWPs porque eles são incríveis aí. E vão ter momentos agressivos e também vão ter muitos outros momentos passivos. Essa é uma mescla que tem que existir de uma maneira balanceada.” – finalizou o verdadeiro.
A FURIA volta ao lobby amanhã para o confronto decisivo valendo a vida na Esports World Cup 2024. O jogo será contra a FlyQuest, às 7h30, horário de Brasília.

Assista também nossos vídeos. Neste batemos um papo com skullz, diretamente da Arábia Saudita, na Esports World Cup e mais:

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