Gabriel “FalleN” Toledo comentou os principais problemas enfrentados pela FURIA após a eliminação da equipe na BLAST Open Lisbon, neste sábado (22). Em entrevista à mesa de transmissão do evento, o capitão analisou os fatores que levaram à derrota diante da M80.
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Durante a série decisiva, a FURIA venceu todos os lados TRs no tempo regular, mas não conseguiu manter o desempenho no lado contra-terrorista. A equipe brasileira sofreu viradas nos mapas Train e Inferno, encerrando a participação na última colocação do torneio e recebendo US$ 5 mil (R$ 29 mil) em premiação.
FalleN destacou que o principal problema da FURIA esteve na forma como o time atuou de CT. Para ele, faltou controle emocional e inteligência na administração de utilitárias. Segundo ele, a equipe precisa entender melhor o ritmo dos adversários para evitar decisões precipitadas.
“Não fomos capazes de administrar a pressão e o uso das utilitárias. Sinto que há muito pânico em algumas situações”, disse FalleN.
Além disso, o capitão ressaltou que a falta de confiança influencia diretamente nas escolhas durante as partidas. “A confiança não está lá, então você pode ver algumas escolhas e riscos que custam caro”, afirmou.
FalleN avalia desempenho da FURIA em Lisboa
FalleN também comentou sobre a preparação da equipe e os pontos que ainda precisam evoluir. Ele reconheceu que o lado TR tem apresentado bons resultados, mas alertou para os erros recorrentes no lado CT.
“Tem coisas que estão evoluindo e outras não. Precisamos ser mais inteligentes no coletivo, no uso das utilitárias e nos riscos que vamos assumir”, concluiu o jogador.
A participação da FURIA na BLAST Lisboa marcou mais um desafio para a equipe, que segue em busca de estabilidade no cenário competitivo internacional. Desta vez, o time se despediu em último na competição, ao lado dos conterrâneos da Imperial.
Veja também nossos vídeos. Neste falamos, analisamos se a FURIA regrediu ou não desde a saída de arT do comando da equipe: