A Esports Integrity Commission (ESIC) anunciou nesta quinta-feira (6) a suspensão de três anos para o jogador Ilya “Ganginho” Chernychenko por violações relacionadas a corrupção e apostas em partidas de Counter-Strike 2 (CS2). A decisão veio após uma investigação detalhada que revelou 390 apostas ligadas ao jogador, incluindo apostas em partidas do próprio time.
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A ESIC recebeu um relatório de uma fonte confiável e iniciou uma apuração com a rede de monitoramento de apostas. Durante o processo, a organização analisou dados de IP, cookies e dispositivos, além de consultar informações de torneios e registros de apostas. As evidências indicaram que Ganginho obteve cerca de US$ 20 mil em ganhos por meio das apostas.
Além disso, os dados mostraram que as apostas foram feitas em partidas da equipe Team Next Level, violando o Código de Integridade da ESIC. Além de apostar em confrontos do próprio time, Ganginho utilizou informações privilegiadas para obter vantagens financeiras.
ESIC has issued a three-year ban against Ilya “Ganginho” Chernychenko following an investigation into corruption and betting violations.
The investigation confirmed 390 bets, including wagers on his own team, resulting in $20,000 in winnings. This conduct constitutes serious… pic.twitter.com/3YmFXTpkuY
— ESIC (@ESIC_Official) March 6, 2025
ESIC aponta múltiplas infrações no caso
A investigação da ESIC concluiu que Ganginho cometeu diversas infrações, incluindo:
- Corrupção esportiva: Influência indevida sobre partidas e manipulação de resultados.
- Apostas indevidas: Realização de apostas dentro do próprio circuito profissional.
- Uso de informações privilegiadas: Exploração de dados internos para ganhos financeiros.
- Omissão de corrupção: Falha em relatar condutas suspeitas às autoridades.
Com base nesses fatores, a ESIC impôs um banimento de três anos, válido de 7 de dezembro de 2024 a 6 de dezembro de 2027. Durante esse período, Ganginho não poderá atuar como jogador, treinador, manager ou comentarista em eventos organizados por entidades filiadas à ESIC.
Além disso, o caso foi encaminhado a Valve, Riot Games e organizadores de torneios. Dessa forma, se as desenvolvedoras optarem podem impor sanções extras ao jogador mesmo em outra modalidade de esporte eletrônico.
Veja também nossos vídeos. Neste aqui o quadro ThuliOpina analisou as recentes mudanças no MIBR: