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CS2: treinador critica excesso de cheaters no tier 2
Counter-Strike 2
Foto: Igor Bezborodov/ESL

CS2: treinador critica excesso de cheaters no tier 2

Ashley "ash" Battye denuncia impacto dos cheaters no tier 2 do CS2 e cobra medidas urgentes da comunidade e organizadoras

Filipe Carbone •
14/07/2025 às 14:00, atualizado há 5 meses
Tempo de leitura: 4 minutos

Ashley “ash” Battye, treinador da GamerLegion, usou as redes sociais no último sábado (12) para alertar sobre a presença recorrente de cheaters nas competições do cenário tier 2 de Counter-Strike 2. O britânico relatou experiências pessoais da carreira e cobrou ações mais efetivas por parte da comunidade e das organizadoras de torneios.

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A declaração surgiu após a derrota da ENCE para a equipe russa ROSY, durante as oitavas de final da The Proving Grounds Season 2. O resultado inesperado levantou suspeitas por parte do analista Carmine “Fisic0” Lorusso, que publicou clipes considerados suspeitos.

Ash reforçou as críticas e disse que sentiu a obrigação de se manifestar, já que esse tipo de situação afeta diretamente o trabalho das equipes. As imagens também mostram uma quantidade de acerto em decisões que chega a ser impressionante.

“Alguns desses clipes contra a ENCE são nojentos”, afirmou. “Jogadores que aparentam ser nível 6 tomam decisões improváveis e flanqueiam com a mira fora de posição, como se tivessem outras fontes de informação além do jogo”.

Segundo ash, essas ações afetam diretamente a formação de elencos e abalam a confiança dos jogadores. O treinador revelou que, em outra ocasião, precisou modificar a própria equipe após uma derrota suspeita para um time que ele acreditava estar usando trapaças. “Elencos legítimos acabam quando essas derrotas acontecem”, desabafou.

“Jogar contra trapaceiros a cada duas partidas é minha parte favorita do CS profissional tier 2 e 3 atualmente”, ironizou o jogador Viktor “sdy” Orudzhev, também da ENCE, em publicação feita nas redes sociais. Ash reforçou que os comportamentos suspeitos se repetem em diferentes confrontos, com os mesmos padrões de movimentação e decisões improváveis em momentos decisivos.

Além da ROSY, a equipe cazaque modeame também chamou atenção recentemente. A organizadora da The Proving Grounds baniu o time após constatar que um de seus jogadores usava uma conta previamente banida. Nos bastidores, há relatos de que o desempenho da ROSY caiu drasticamente após a exigência do uso de câmeras mostrando a tela dos atletas durante os jogos seguintes.

“Precisamos do CS tier 2 para revelar talentos. Não podemos continuar perdendo jogadores por conta de manipulação de resultados. Muitos se envolvem com as pessoas erradas em momentos de vulnerabilidade. Isso precisa mudar”, disse o treinador da GamerLegion.


Veja também nossos vídeos. Neste aqui, falamos sobre o retorno de s1mple ao competitivo:

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