A previsão de dano no Counter-Strike 2 continua gerando debates na comunidade profissional. O sistema, introduzido em uma atualização que trouxe a Train ao jogo, altera a forma como o cliente e o servidor processam informações sobre tiros e impactos.
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Para entender melhor como os profissionais lidam com essa configuração, o dataminer ThourCS analisou as opções utilizadas por 120 jogadores do cenário competitivo. O levantamento revelou que 73 jogadores desativam todas as opções relacionadas à previsão de dano.
Outros 41 profissionais ativam apenas o Kill Ragdolls, enquanto apenas cinco jogadores mantêm todas as opções ativas. A configuração pode influenciar a experiência de jogo, tornando as animações mais responsivas, mas também introduzindo inconsistências visuais e sonoras.
Damage Prediction Settings of 120 Pro CS2 Players Ft. 🇺🇦 s1mple, 🇷🇺 donk, 🇪🇪 ropz, 🇹🇷 XANTARES, 🇵🇱 Snax and many more!
– Out of 120 Pros, 73 have all options disabled.
– 41 Pros have only Kill Ragdolls enabled.
– And only 5 players have all options enabled. pic.twitter.com/Y7QoMp7jNy— Thour CS2 (@ThourCS2) February 26, 2025
A previsão de dano permite que o cliente do jogador registre os impactos dos tiros antes de receber a confirmação do servidor. Isso faz com que o CS2 pareça mais fluido, principalmente em partidas online. No entanto, o sistema pode causar erros visuais, como mostrar um headshot falso, com som e animação, sem que o dano real seja registrado corretamente pelo servidor.
O recurso se torna mais relevante em partidas com ping elevado, onde a comunicação entre cliente e servidor pode gerar atrasos perceptíveis. Em ambientes LAN, onde a latência é mínima, a configuração tem impacto reduzido. Se a conexão for estável e o ping baixo, a previsão de dano pode tornar a jogabilidade mais fluida. Já com ping alto, o próprio jogo impede que a opção seja ativada.
O estudo mostra que a maioria dos jogadores profissionais prefere desativar o sistema para evitar falhas visuais que podem comprometer decisões em jogo. No entanto, a Valve segue ajustando o CS2, e a adoção dessa tecnologia pode mudar com futuras atualizações, principalmente se considerar que donk utiliza algumas dessas configurações ativada.
Veja também nossos vídeos. Neste aqui o quadro ThuliOpina analisou as recentes mudanças no MIBR: