A nova temporada do modo Premier do Counter-Strike 2 completou um mês, reacendendo a esperança da comunidade quanto à eficácia do anti-cheat da Valve. No entanto, reclamações sobre a presença de cheaters no modo competitivo se intensificaram.
O jogador Martin “STYKO” Styk, semifinalista do BLAST.tv Paris Major pela APEKS e membro da Inner Circle Esports, compartilhou a própria experiência ao enfrentar trapaceiros em partidas de alto ranking.
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STYKO realizou um experimento ao disputar 30 jogos no Premier com rating acima de 25 mil. Segundo ele, apenas quatro partidas estavam livres de cheaters, enquanto nos outros confrontos havia jogadores utilizando trapaças evidentes ou disfarçadas.
O atleta relatou também que, em diversas ocasiões, ao tentar expulsar trapaceiros de sua equipe, a votação era aprovada, mas o sistema aplicava punições por “expulsar muitos companheiros”. Ele questionou a lógica da penalização, sugerindo que o sistema favorece trapaceiros em vez de puni-los corretamente.
4 clean games.
When I had a cheater on my team, we tried to kick him. (and actually vote went through few times, wow)
Then there is Competitive Cooldown for “kicked too many teammates”
IMAGINE KICKING CHEATERS, BUT YOU ARE THE ONE TO GET BANNED INSTEAD OF THEM…
where logic?
— STYKO (@STYKOcs) March 1, 2025
“Quando tinha um cheater no meu time, tentávamos expulsá-lo e muitas vezes a votação foi aprovada. Porém, depois existia o cooldown competitivo por ter ‘kickado muitos companheiros de equipe‘. Imagine excluir trapaceiros, mas você é quem banido em vez deles, onde está a lógica?“, disse o jogador.
Outro dado preocupante do experimento de STYKO foi a sequência de 17 jogos consecutivos com pelo menos um jogador com suspeita de estar trapaceando. Ele também testou a hipótese de que o problema poderia estar relacionado ao Fator de Confiança da Valve, jogando em duas contas diferentes, mas os resultados foram semelhantes.
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