Para o Brasil, não bastou se provar na LAN durante os mundiais femininos/inclusivos da ESL Impact League de Counter-Strike. Mesmo após resultados consistentes, a região perdeu uma vaga na ESL Impact League Season 5.
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A perda de uma vaga, que foi de duas para apenas uma, foi anunciada nesta quinta-feira (30). Curiosamente, o fato valerá apenas para a 5ª edição do torneio, enquanto na 6ª volta ao normal para o Brasil, mas prejudica a Ásia, que participa da Season 5, mas é excluída da 6.
Segundo o anúncio, a nova disposição de vagas é a seguinte:
Season 5 Dallas
- Europa
- Europa
- Europa
- Europa
- América do Norte
- América do Norte
- América do Sul
- Ásia
Season 6 Estocolmo
- Europa
- Europa
- Europa
- Europa
- Europa
- América do Norte
- América do Sul
- América do Sul
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🇺🇸🇸🇪 Season finals in Dallas & Stockholm
⚙️ Changes to regional slot distribution
🔁 Updates to standalone events pic.twitter.com/nSmn6o3Uuo
— ESL Impact (@ESLImpact) November 30, 2023
Os direcionamentos, por si só, causam grande confusão. Uma região subitamente perde uma vaga, enquanto outra participa de um mundial, mas é excluída do outro. Mas os fatos ainda pioram, quando olhamos para os últimos resultados do Brasil nessas competições.
De cinco seasons disputadas, as brasileiras chegaram na final em três ocasiões. Em todos os torneios, ao menos um representante do país avançou para os playoffs – entre eles, FURIA, MIBR e B4, mostrando que não é só um time que vai bem.
A explicação da ESL para estas alterações, foi a seguinte:
“Foram feitos ajustes nas vagas regionais para as finais da temporada, garantindo que os melhores talentos tenham a oportunidade de competir em eventos de alto nível. Em resposta às baixas taxas de participação em certas regiões durante 2023, as vagas das seletivas foram realocadas para áreas com maior concorrência. Olhando para 2024, planejamos continuar a investir recursos no desenvolvimento da liga feminina de Counter-Strike em regiões menos proeminentes.”
Pelo Twitter (X), algumas jogadoras brasileiras protestaram contra as decisões aplicadas pela ESL. Bokor, da Atrix, relembrou as boas campanhas brasileiras, que inclusive passaram por cima de times de regiões favoceridas.
Já annaEX acredita que um torneio maior, com mais equipes, poderia ser a solução.
PQ NAO FAZ O CAMP COM SEILA? 10 A 12 TIMES??????
SERIO MESMO ISSO AQUI É TROLL https://t.co/HsQbPbXN96
— FX annaEX (@annaEX_) November 30, 2023
Independentemente do protesto, até o momento, parece que a ESL já tomou a sua decisão. A empresa também prometeu reavaliar as ações para 2025, que também pode chegar com mudanças no calendário competitivo da cena feminina/inclusiva.
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