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No início da entrevista, Boltz comentou sobre a experiência de voltar ao palco, mesmo que apenas em um jogo festivo:
“Foi muito legal quando eu recebi o convite. Logo de cara falei ‘vambora’. Jogar em um stage assim é irado, ainda mais no Brasil é outra parada. Você tem a torcida que pra mim é a melhor que têm. Foi um pouquinho do que eu vivi no passado. Deu pra relembrar com grandes amigos do lado. Foi muito bom“.
Questionado sobre um potencial retorno e os entreves que atrasam sua volta ao competitivo, Boltz revelou que está mais próximo de pendurar o mouse do que seguir atuando profissionalmente:
“Hoje em dia, estou mais para virar um streamer do que virar jogador novamente, para ser sincero. Ano passado eu saí da Imperial, não estava em um momento legal e senti que era pra dar uma pausa. Para voltar, eu tive algumas conversas legais, já abri isso pra galera. Tive conversas com a paiN, com a RED. A gente não chegou em um acordo e teve outros players que eles tavam conversando e deu certo”.
O pessoal sabe, streamer é uma carreira legal também, mas eu abri mão no passado de coisas para jogar, mas não tenho mais tanta essa vontade. No passado eu fiz e hoje em dia eu talvez faria para um projeto grande que eu acredite, não vou jogar por jogar para competir no topo igual fiz sempre na minha carreira. Estou bem feliz na live, conheci essa paixão na pandemia, 2020.”
“Deixei essa paixão de lado para competir na Imperial, no Last Dance, era uma coisa que eu acreditava muito. Com a saída do FalleN eu tentei mais um pouco, mas não fazia mais sentido para mim. Não vou dizer que aposentei 100%, mas está bem próximo, se não tiver quase definido“, disse Boltz.
Boltz também revelou o motivo da pausa na carreira após deixar a Imperial:
“A pausa foi meio que eu senti stress, stress, stress e eu falei que não dá mais. Para voltar hoje em dia é complicado, depende das organizações, contatos diferentes e times diferentes. Eu sempre joguei muito bom os mesmos jogadores.”
“Querendo ou não, hoje em dia tem a molecada nova jogando e eles estão, com razão, com muito espaço e os jogadores mais velhos perdem espaço, é natural. Estou tranquilo, se eu for voltar a jogar vou ficar feliz, mas se eu não voltar, estou muito tranquilo com a minha vida, estou feliz com as lives, gosto muito de fazer. Foi uma pausa, não pensando se ia voltar ou não, eu só pausei“, explicou Boltz.
O jogador também explicou os principais motivos que o fariam retornar ao cenário competitivo:
“Eu jogo há dez anos, desde os 17. Jogando o topo lá fora. Um projeto para me atrair os olhos é jogar lá fora, ter uma base que eu acredito que hoje é essencial ter um mix de experiências, não dá só pra ter jovem e só experiência no time.”
“Tem que ter um pouco de cada, fazer um bom mix e ir crescendo como um time. Geralmente o pessoal chama o top 6 brasileiro. Alguns eu conversei, alguns não. Ali eu converso, talvez veja a possibilidade. Fora isso, criar um novo time, grindar tudo de novo, é algo que não tenho mais paciência e tempo. Querendo ou não, já estou um pouco veterano.”, finalizou Boltz.
Confira também nossos vídeos. Neste aqui conversamos com FalleN após classificação da FURIA aos playoffs:
