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CS2: Boltz pode agenciar jogadores no futuro
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CS2: Boltz pode agenciar jogadores no futuro

CS2: Boltz pode agenciar jogadores no futuro

Boltz pode ter carreira profissional além de jogar profissionalmente e streamar

Jairo "Foxer" Junior •
16/10/2024 às 15h41, atualizado há 2 meses
Tempo de leitura: 6 minutos

Boltz e fer comentaram em live, recentemente, que jamais seriam treinadores. Durante o IEM Rio 2024 de Counter-Strike 2 (CS2), a Game Arena conversou com o próprio Boltz, que revelou durante o papo quais funções ele tem vontade de realizar no cenário de esporte eletrônico.

Boltz explica porque se tornar coach não é uma opção para ele

Dentro do assunto de se tornar coach, Boltz explicou que para ele os afazeres de um treinador não são nada prazerosos. Por isso, ele jamais tentaria uma carreira nesta profissão.

É um trabalho muito duro. E pra nós que somos jogadores, é gostoso você jogar o campeonato, treinar e tal, é legal. Mas assistir demo, por exemplo, jogar DM, são coisas que são necessárias na vida de um jogador, a gente faz, só que não é prazeroso, digamos assim. Todo mundo sabe que é um saco assistir demo. Você faz, você está lá jogando, você quer melhorar…
E ser Coach é só isso, você tem que arrumar o erro de cinco pessoas, tem que gerir pessoas muito bem, é um trabalho até meio que de psicólogo às vezes, também junto com o de Manger. É uma parada que pra mim, se for pra competir, eu só quero competir jogando. Senão, esquece! A única coisa que me faz feliz tanto quanto jogar, é streamar.
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Foto: Danyel Carvalho/Game Arena

A vida profissional de Boltz além de jogar e streamar

Mesmo excluindo a possibilidade de ser coach, jogar profissionalmente e streamar não são suas únicas opções dentro dos esportes eletrônicos para ele. Boltz revela que gostaria e já até mesmo sondou a ideia de trabalhar com outros jogadores, nos bastidores.

Neste tipo de trabalho, ele enxerga que duas funções combinariam com ele: a de agenciar/empresariar jogadores, algo que é muito comum no futebol, por exemplo, e até mesmo de ser olheiro e indicar talentos para organizações.

Uma coisa que eu faria e já sondei também é ser tipo meio que um General-Manager de organização, mais voltado ali pro Academy, escolher jogador… Eu fiz isso na minha carreira por muito tempo. Quando a gente ia chamar jogadores, eu chamei na época o Cold, o Skullz para LG quando ninguém conhecia, chamei vários jogadores novos.
Isso porque eu sempre curti muito assistir jogo – não a questão da demo, mas o campeonato – e prestar atenção em quem tem potencial. Um Scouting“, revelou Boltz.

Talvez até mesmo agenciar jogadores novos para eles entenderem o que estão assinando. Claro, quando você tem uma oportunidade não pode perder ela, mas também não pode abrir mão de tudo e deixar tudo para a organização. Até para você ter um futuro, pois é uma carreira [a de jogador] curta“, completou.

 

De certa forma, ambos os trabalhos poderiam até mesmo serem realizados ao mesmo tempo e se completarem. Isso porque Boltz pode identificar talentos, agenciá-los e se tornar uma pessoa de confiança para indicar esses novos talentos para organizações que estão procurando por jogadores no mercado.

E como nesta mesma entrevista ele disse que seu atual momento está mais para seguir streamando do que voltar a jogar profissionalmente, não seria de se espantar que Boltz pintasse por aí também nestas novas funções que ele diz entender e também gostar bastante.


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