A BLAST foi a responsável por dar o pontapé inicial das melhores equipes de Counter-Strike 2 (CS2), em 2025. Para isso a empresa apostou em um novo formato, que cativou o público e mostrou que o jogo pode ser muito mais do que apenas seeds e dupla-eliminação – ainda que ambos sigam presentes.
Em resumo, a novidade trazida pela organizadora de campeonatos foi o formato de escolha de adversários. Times que estavam piores ranqueados escolhiam os oponentes que iam enfrentar, com base em recompensas – ou seja, quanto mais difícil o adversário, mais dinheiro uma possível vitória renderia.
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Esta simples decisão rendia comentários dos fãs, interações divertidas entre organizações e jogadores, alguma surpresas e hype para partidas, como foi o caso da Imperial feminina escolhendo a NAVI… E tudo ficou ainda melhor quando foi ao vivo. Biguzera e B1ad3 que o digam!
.@Navi_B1ad3: "Caralho" 😂#BLASTPremier @natusvincere pic.twitter.com/Ifo7rHAZM0
— BLAST Premier 💥 (@BLASTPremier) January 22, 2025
O formato, inclusive, casou muito bem com o funcionamento atual do cenário do Counter-Strike 2. Isso porque, as premiações arrecadadas pelas equipes influenciam diretamente no seu ranqueamento pela Valve.
Se antes dinheiro no bolso já era bom por si só para os jogadores, agora é bom também para o time, profissionalmente falando, pois isso se traduz em vagas nos grandes eventos.
Olhando para como a coisa toda funciona, não se trata de algo completamente fora da curva, complexo e inovador. É o simples que funciona – e funciona muito bem. Não só isso, mas é também um resgate a originalidade – pois a falta dela torna todos os eventos praticamente iguais – e também ao entretenimento.
Curiosamente, o entretenimento, que deveria ser uma das bases da coisa toda, muitas vezes é deixado de lado. Talvez por ser taxado de tanta coisa que não é, o esport começou a se levar a sério demais e isso deixa a parte do entretenimento em outro plano, muitas vezes.
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Obviamente, a base esportiva de integridade, lisura e afins, jamais podem ficar de lado sob nenhuma circunstância. Entretanto, adicionar a parte do entretenimento como prioridade também é possível. A BLAST provou isso.
2025 ainda está no início e outras organizadoras ainda tem tempo para tentar competir e lançar produtos inovadores, ao invés de mais do mesmo. Tirando contar com um anti-cheater decente, talvez isso seja o que o público de Counter-Strike – e no geral – mais anseia.
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