A Comissão de Integridade dos Esports (ESIC) anunciou punições rigorosas a sete membros da equipe mongol de Counter-Strike, ATOX, por envolvimento em um esquema de manipulação de resultados. As sanções incluem banimentos vitalícios para três integrantes, devido à participação em mais de 70 apostas suspeitas e colaboração com grupos criminosos chineses.
Os jogadores Gan-Erdene “dobu” Batbold e Bat-Enkh “kabal” Batbayar, juntamente com o analista Ana-Erdene “nuka” Basantogtokh, receberam banimentos permanentes.
Segundo a ESIC, dobu foi o principal articulador do esquema, oferecendo dinheiro para participação, subornando e pressionando colegas de equipe, além de colaborar com organizações criminosas chinesas. Kabal atuou em conjunto com dobu nas apostas e pagamentos, enquanto nuka forneceu instruções táticas incorretas intencionalmente para influenciar os resultados das partidas.
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Outras sanções aplicadas
O técnico Tuguldur “FlyNN” Gansukh, que também exercia funções de CEO da equipe, foi suspenso por três anos por conivência, ao ter conhecimento das manipulações e não impedi-las. O jogador Temuulen “MiQ” Byambadalai recebeu uma suspensão de um ano por não relatar as violações e aceitar participar mediante pagamento.
Os recém-chegados Otgonlhagva “AccuracyTG” Batjargal e Munkhsaikhan “Zesta” Erdenebaatar, que se juntaram à equipe em novembro de 2024, foram suspensos por oito meses por não reportarem atividades suspeitas.
A investigação da ESIC teve início após a partida entre ATOX e Falcons na ESL Pro League 20, realizada em 12 de setembro de 2024, onde a ATOX foi eliminada. Inicialmente, quatro membros estavam sob suspeita, mas evidências adicionais, como registros de conversas, gravações de chamadas e correlações de IP, expandiram o número de acusados para sete.
A ESIC destacou que a ATOX não agiu isoladamente, mas em estreita colaboração com sindicatos criminosos chineses, utilizando uma rede de contas offshore e intermediárias para facilitar as apostas ilegais.
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