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Foto: divulgação/ESL.

CS2: arT revela série de proibições na FURIA "não podia ver a namorada"

Agora ex-FURIA, arT citou diversas proibições que recebeu da FURIA no período em que passou na organização.

Jairo "Foxer" Junior •
17/04/2024 às 04h24, atualizado há 7 meses
Tempo de leitura: 5 minutos

Horas após ir para o banco da FURIA, arT abriu uma live stream para conversar com o público, responder perguntas e até mesmo desabafar sobre assuntos relacionados ao seu período na organização. Entre eles, o jogador citou uma série de proibições na organização.

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Segundo ele, uma das coibições que mais lhe afetou foi o fato de não poder ver a própria namorada. Era terminantemente proibido levar companheiras em bootcamps, campeonatos e afins.

Até mesmo a palavra “ditadura” foi usada pelo pro player que, segundo ele, era algo que Henrique sempre falava enquanto representou a FURIA.

Algumas [proibições] eu concordava, outras não e algumas eram excessivas. Eu demorei quase um ano e meio, dois anos, para convencê-los que eu poderia ver minha namorada em algum momento do ano. Eu era obrigado a não vê-la, somente podia nas férias. Aí quebrou o pau e quase fui kikado nessa época. Fui ameaçado de ser botado no banco. Eu não podia ver a minha mulher“, relatou.

E eu não queria ver sempre não, só queria poder ver ela em bootcamp, uma vez a cada dois meses, só isso que eu pedia. Isso foi pesado, Henrique sofreu pra caramba com isso aí, os moleques sofreram, mas eu sofri mais porque namorava e os moleques não. E ainda via minha mãe também uma, duas vezes por ano“, completou.

Em outro momento, o jogador citou não só o fato da proibição de ver a namorada, como outras relacionadas a escolhas pessoais do que fazer e de que substâncias lícitas usar.

Eu não posso ter vida social, eu não posso beber, eu não posso fumar também e usar a nicotina para me acalmar… Eu não posso me estressar, não posso reclamar quando a gente perde um round, mas reclamação era o que eu mais ouvia todo dia. ‘Art, você tem que ser um atleta melhor, um líder, não pode reclamar, chorar no meio do round e ser ríspido com os moleques, tem que ser vibe pra cima o tempo inteiro“, contou arT.

Apesar dos problemas relatados, arT deixou claro que não tem raiva ou qualquer tipo de problema com a FURIA. Os relatos durante a live tem mais a ver com a relação que ele quer ter com os fãs, do que com a organização em si.

Eu guardo zero rancor da FURIA. Eu queria só falar e literalmente ser transparente, porque eu nunca falei nada pra vocês. Sempre segurei muita coisa. Achei legal ser transparente pelo menos uma vez.

A live de arT foi longa e vários assuntos diferentes foram tratados. Muitos deles se mostrando revelações como esta, já que nunca foram comentados antes.

Com este novo modo “sincerão”, o ex-capitão da FURIA está procurando por uma nova equipe para representar e voltar a disputar os campeonatos de CS2. Até o momento, o martelo não foi batido em relação a isso.

Quanto a própria FURIA, kye ocupará a vaga de quinto player temporariamente, enquanto a FURIA demanda um pouco mais de tempo para decidir que será o novo integrante do elenco, em definitivo.


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