Um dos grandes nomes do Counter-Strike brasileiro, Alessandro “Apoka” Marcucci, criticou a forma como os jovens jogadores brasileiros utilizam o tempo de treinamento. Segundo ele, poucos aproveitam o dia de maneira eficiente para melhorar o desempenho.
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Apoka citou Danil “donk” Kryshkovets e Robin “ropz” Kool como exemplos de dedicação e organização no treinamento. Ele destacou que os brasileiros precisam compreender as necessidades individuais e criar uma programação de treinos mais eficaz.
“O Brasil tem poucos jogadores estudiosos? Concordo. O Brasil tem poucos jogadores estudiosos e muito bons? Zero. No nível do ropz, zero”, afirmou Apoka. Ele reforçou que inteligência e mira devem estar alinhadas para o desenvolvimento completo de um jogador.
Apoka alertou que os brasileiros não devem copiar o modelo de treinamento de grandes nomes do cenário internacional sem considerar suas próprias limitações. Ele destacou que, em 2016 e 2017, muitos jogadores justificavam a falta de estudo citando Fernando “fer” Alvarenga, mas não levavam em conta o talento diferenciado do jogador.
O ex-treinador ressaltou que, mesmo sem assistir a demos, fer sempre se preparava da melhor forma possível dentro de sua metodologia. Segundo Apoka, jogadores devem entender a importância do estudo, incluindo a análise de partidas com o auxílio de analistas.
“Eu garanto que não há um brasileiro no nível nota 9 ou 10 no CS hoje. Se você não é, não adianta falar que o ZywOo faz isso ou aquilo, ou que o donk joga cinco fpl por dia. Porque você não é o donk. Alguns acreditaram no trabalho e quem acreditou foi subindo” explicou.
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