Akkari e FalleN chegaram a um acordo sobre a nacionalidade que o novo treinador da FURIA de Counter-Strike 2 (CS2) deveria ter. Em um passando recente, a dupla tinha visões diferentes a respeito do tema.
A bola do coach internacional na FURIA, foi levantada publicamente por Akkari, em papo ao vivo com Gaules. O empresário chegou a afirmar que essa era uma “prioridade” internamente.
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Posteriormente, durante a disputa do GET Rio, FalleN foi questionado pela Game Arena se concordava com Akkari sobre a questão do treinador estrangeiro. Afinal, FalleN foi anunciado como parte importante de uma comissão de decisão na FURIA de CS2.
No início da resposta, o Professor admitiu: “O Akkari diverge um pouco da opinião que nós temos”. Em seguida, ele afirmou concordar com Akkari que aumentando o leque de opções, com pessoas que falam Inglês, facilitaria a busca da FURIA por bons profissionais. Entretanto, isso não é o bastante.
FalleN acreditava que um coach internacional não conseguiria atingir todo o seu potencial, pois não entenderia a comunicação da equipe durante os jogos. Isso o limitaria bastante nas competições.
Veja a fala completa de FalleN, abaixo:
“O Akkari diverge um pouco da opinião que nós temos e ele usa o exemplo de outros esportes e até do próprio CS. Teve o time que montei com o stewie e tarik, lá em 2018, e a Super FaZe que nasceu também. Há seis anos atrás nós já víamos essa crescente de times internacionais e hoje muitas dessas lines internacionais vão muito bem.
Fazendo um estudo sobre o que devemos fazer para jogar muito melhor, você chega na conclusão que aumentar o player pool, a quantidade de players que você pode trazer para o seu time, que é falando Inglês, você tem a chance de pegar novos talentos. Há vários moleques bons saindo aí nos outros países e, falando português, você fica sempre limitado a Brasil e Portugal.
A minha opinião é que um coach estrangeiro sofrerá se for com um time 100% brasileiro. Como ele vai entender o que é falado o tempo inteiro? Como fará o melhor julgamento das ações? Talvez um coach com muito entendimento do jogo possa ser muito valioso em um review, no pós-partida, de conversar, tendo muito a agregar. Mas acredito que poucos são os que tem esse conhecimento a agregar nesse nível.
Eu já trabalhei com muitos coaches e, pra dizer que alguém passa alguma coisa trascendental que muda sua visão do CS absolutamente, é difícil imaginar. Claro, tem bons profissionais que podem agregar nesse sentindo, então agora é ver disponibilidade e preço. Mas não acho que são muitos os nomes que agregam muito mais do que guerri e sidde já agregam.”
Veja o vídeo completo, em que FalleN aborda este assunto, aqui:
Após muito debate interno entre as partes, ficou decidido que sidde seria efetivado como o novo treinador principal da FURIA. A opção já era considerada desde o início tanto por FalleN, quanto por Akkari.
Com o anúncio feito, Akkari abriu uma rodada de perguntas no Twitter (X), para esclarecer dúvidas da torcida. Uma delas, foi a respeito do treinador estrangeiro e se a comunicação foi fator decisivo para a FURIA não ter um coach principal de fora do país.
Akkari respondeu que sim e chamou a barreira linguística de “dificuldade latente”. Ao mesmo tempo, ele disse que a competência de sidde tornou a decisão mais fácil, juntamente com o fato da internacionalização da comissão técnica já ter começado, com as entradas de Lucid e innersh1ne, dos Estados Unidos e Rússia, respectivamente.
Com pensamentos alinhados e um novo elenco definido, a FURIA dará continuidade a temporada de 2024 em breve. A equipe terá seu primeiro compromisso pós-férias durante a Esports World Cup 2024, em Riade, Arábia Saudita, a partir de 17 de Julho. O primeiro duelo por lá está marcado para às 8h30 (horário de Brasília), contra a NAVI.
Confira também nossos vídeos. Neste aqui batemos um papo com exclusivo com wastzera: