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CS2: “tentar chegar no meu auge”, revela Showliana para estreia em LAN
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Imagem: Game Arena

CS2: "tentar chegar no meu auge", revela Showliana para estreia em LAN

Rainhas do Clutch tem inicio nesta sexta-feira (29)

Siouxsie Rigueiras •
29/11/2024 às 13h41, atualizado há 2 dias
Tempo de leitura: 9 minutos

A Rainhas do Clutch, campeonato feminino de CS2 (Counter-Strike 2), acontece a partir desta sexta-feira (29), e a redação da Game Arena conversou com a jogadora profissional Showliana sobre a estreia do MIBR.

O elenco irá enfrentar a equipe da Imperial pela semifinal upper da competição, com confronto a partir das 14h30, nesta sexta-feira (29). O jogo marca o retorno da pro player para o presencial da modalidade e o frio na barriga de voltar.

“Pô, é muito bom. Faz… nem lembro a última vez que eu joguei numa LAN, mas acho que foi no VALORANT ainda. Então, não só a volta à LAN, mas a minha volta ao CS, meio que minha estreia, vamos dizer assim.”

“Tô muito feliz, tô bem animada, espero conseguir jogar bem, porque eu sempre joguei muito melhor na LAN, então tô bem animada.”

“Vou ter que ver na hora, até agora não, eu tô bem tranquila, eu acho que a experiência traz um pouco disso.”

“Normalmente eu fico um pouco nervosa, não nervosa, mas bate aquele frio na barriga no pistol e depois calma, mas faz um tempo que eu não jogo na LAN, como eu disse, então não sei se vai rolar agora.”

“Mas se rolar também é normal, faz parte e depois dá uma acalmada”, pontua.

Retorno a CS e complete no MIBR

Após se despedir do cenário competitivo de VALORANT, Showliana está, aos poucos, retornando ao cenário do jogo que é tão apaixonada e explicou sobre ser complete para o MIBR no Rainhas do Clutch.

“Para mim foi bem importante o MIBR ter me chamado para completar. Eu estava nesse momento de ter retornado ao CS, então… óbvio que eu não voltei jogando do jeito que eu jogava antes, eu voltei um pouco abaixo e eu sabia que eu tava abaixo.”

“Eu acho que eu tava num time que também era abaixo do nosso, então… é mais difícil você performar em um time que, querendo ou não, é pior do que o que você tá jogando.”

“E eu tô finalmente me sentindo confortável de jogar com as meninas, confortável com o meu jogo, me sentindo confortável com o CS, porque no começo foi muito difícil a transição de volta.”

“Foi bem importante. Eu senti que deu uma sensação de que eu tô no caminho certo. Independente do que aconteça, eu tô sendo vista e eu fui lembrada e eu tô num time que é muito bom.

“Tô completando, mas tô atualmente jogando com um time que é muito bom. Eu confio muito nas meninas e tô bem feliz.”, explica

 

“Tentar chegar no meu auge”

A jogadora profissional, que é uma da veteranas do cenário brasileiro da modalidade, falou também sobre o sentimento de evolução em relação ao retorno para o competitivo, que tem sido difícil.

“Eu acho que eu não tô no meu auge, eu sei que eu posso ser melhor. Como eu falei lá atrás na entrevista com o Jairo, eu ainda não tava nada confortável para entrar num time”

“Eu sabia que eu não estava preparada e, para ser sincera, depois que realmente as coisas foram acontecendo, que eu comecei a jogar mais, que eu percebi que na verdade ia ser muito mais difícil do que eu pensava.”

“Então, sei lá… eu achei que eu não estava preparada, depois eu vi que eu realmente não estava nem um pouco preparada e que eu precisava desse tempo para me adaptar ao jogo de novo e foi um process”

“Agora eu sinto que eu estou muito, muito, muito melhor do que eu estava lá naquela entrevista com o Jairo. Sinto que eu sou sim capaz de jogar num time hoje em dia.”

“Sinto que não tô abaixo das meninas, mas eu sei que eu tô abaixo de onde eu posso chegar. A meta é sempre melhorar e tentar chegar no meu auge; que acho que a gente nunca tá feliz”

“Não dá pra saber qual é o nosso auge, mas eu sempre quero melhorar e eu acho que essa minha vontade de melhorar, eu acho que essa minha vontade de melhorar é o que já me trouxe muito título no passado”

“Enfim… eu acho que eu não me contento com um pouco; então… essa vontade ainda tá dentro de mim [de] sempre melhorar”, revela.

Com a experiência de ter passado por duas modalidades diferentes de jogo de tiro competitivo, a atleta contou as reações pessoais sobre a famosa Train, que é diferente de como Showliana jogava antigamente.

“Eu queria muito [jogar na Train], mas essa Train nova… eu achei um mapa muito casual. Eu não achei um mapa de competitivo até o que eu vi no momento.”

“Tipo, tá dando pra jogar na Faceit e tal, e eu não achei um… não foi um mapa que me agradou muito do jeito que ela tá agora. Achei super bonito e tudo mais, mas eu sinto falta da Train antiga.”

“Então, acho que se eles usarem algumas modificações no mapa, ou então a gente vê o novo meta dela… porque não dá para saber muito bem como que ela vai ser jogada.”

“Talvez me anime mais um pouco, mas eu tenho outros mapas preferidos. […] Atualmente, gosto muito da Ancient e ninguém gosta, mas eu gosto muito da Inferno. Vertigo eu detesto, odeio”, conta.

 

MIBR vs Imperial

Showliana, que já vestiu a camisa de equipes tradicinais do cenário, tais como Keyd Stars, paiN, Dignitas e mais, contou um pouco sobre a preparação para estrear com o MIBR em LAN.

“A gente sempre prepara, né? A gente assiste o jogo das meninas. Elas estavam na semana passada jogando a ESL Impact, lá o Mundial.”

“Então… não só para a Imperial, mas a gente está preparado para qualquer time, né? A gente deu uma estudada nos times.”

“Mas eu não gosto de ficar muito focada em fazer antitático, porque acho que você deixa de jogar um pouco seu próprio jogo para focar muito no que os outros estão fazendo”

“E aí, às vezes… você acha que teve uma leitura e na verdade não é o que você tava pensando, porque você viu alguma coisa, então é um pouco perigoso ficar muito focado em antitático.”

“Mas sim, a gente tá preparado, a gente sabe as tendências dos times e como eles jogam normalmente e vai ser uma partida difícil, obviamente. Elas são atuais melhores do mundo”

“Sei lá quantas vezes elas ganharam, acho que seis, sete… mas a gente tá confiante.”

“Eu acho que se a gente conseguir jogar do jeito que a gente vem jogando nos treinos, a gente vai ter uma partida bem parelha. E eu espero, óbvio,
que a gente ganhe. A gente tá bem confiante.”
, diz.

 

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Vale lembrar que a equipe do MIBR foi uma das equipes que garantiu vaga na competição por meio do open qualifier, junto com o Fluxo Demons. O torneio contou com participação de 10 elencos ao todo.

A FERJEE (Federação do Estado do Rio de Janeiro de Esportes Eletrônicos) é responsável pelo torneio, acontece presencialmente no RJ (Rio de Janeiro), no Faro Beach Club, valendo premiação total de R$ 100 mil.


Veja também nossos vídeos. Neste relembramos a melhor/pior assinatura de sticker da história do Counter-Strike, a qual nunca chegou ao jogo de fato… Confira:

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