As brasileiras da FURIA deram fim a dinastia da Imperial de CS2 (Counter-Strike 2) no cenário feminino da modalidade, ao vencerem por 2 a 1, neste domingo (01), no Rainhas do Clutch, no RJ (Rio de Janeiro).
Em entrevista exclusiva para Filipe Carbone, da Game Arena, a pro player da pantera falou um pouco sobre o sentimento da vitória em cima do elenco que foi responsável por tirar o mundial das mãos do Brasil.
“[O] primeiro pensamento foi: ‘Quê?’. Finalmente aconteceu! A gente finalmente conseguiu ganhar uma série delas. Difícil pra caramba, é sempre muito difícil jogar contra elas.”, conta.
Acabando com a invencibilidade
A Imperial estava ganhando muitos campeonatos seguidos e ninguém no cenário era capaz de bater a equipe. Mas… o que aconteceu para que o melhor time do mundo perdesse para a FURIA?
“Acho que o que aconteceu é que a gente tava conseguindo punir também. Elas têm um jogo muito, muito, muito, muito confiante e esse é o ponto fortíssimo delas.”
“No momento que a gente começou a conseguir encaixar rounds, começou a ficar um pouco mais fácil…. não mais fácil, mas a Isabela estava muito dentro do jogo também. Essa é a grandissíssima questão.”
“Não acho que elas chocaram, nunca vou achar isso, porque elas são o melhor time do mundo, oito vezes consecutivas, três anos.”
“A gente ganhou delas um jogo, não significa nada, a gente ainda tem muitas outras vezes pra ganhar, pra aí sim a gente poder ser considerada melhor que elas”, pontua.
Kah comentou também sobre a interação com a torcida, que estava dando um show presencialmente, criando até uma polêmica que os fãs teriam ajudado o time a garantir a vitória da série.
“A gente não tava ouvindo nada, essa é a verdade. Graças ao intra e ao abafador. A gente ouvia ali que tava batucando e tal, mas a gente não conseguia ouvir muita coisa de fora”, conta.
Confiança na equipe
A jogadora profissional explicou que o time vem conversando desde a última derrota sofrida para o time, garantindo essa vitória em cima das adversárias.
“A gente conversou bastante desde que a gente perdeu a ESL Impaact para elas. Inclusive, o diferencial entre elas e entre todas do do mundo é que elas são muito confiantes.”
“Como é que você combate uma confiança? É com mais confiança ainda. Então… a gente tava muito confiante na gente mesma, nas plays ali que a gente tava fazendo.”
“Às vezes eu ia lá e marotava em uma smoke, avisava meu time, meu time já tava 100% confiante naquilo. Perdemos o round? Perdemos, vamos pro próximo e vamos dar o nosso máximo”, diz.
A Rainhas do Clutch é o campeonato que fecha a temporada da modalidade no cenário feminino. Para Kah, a FURIA fecha o ano conquistando objetivos.
“A gente fechou sendo campeãs de um dos nossos grandes objetivos. A gente até brincou ali. O jnt até brincou uma hora lá na ESL Impact, que a gente ficou… obviamente a gente fica triste com derrota.”
“Mas aí o jnt falou: ‘Pô, você quer ser campeão logo no seu primeiro mundial?’ [risos]. Isso é uma verdade. A gente não pode querer dar um passo maior que a perna.”
“A gente é muito pé no chão e esse título veio pra gente agora porque a gente mereceu e é isso”, finaliza.
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“A torcida, eu não tenho muito o que falar. O Brasil é bizarro. Quando a gente jogou em Dallas, a gente teve uma grande torcida brasileira lá pra gente também. Foi o diferencial.”
“Nos outros, assim… tinha pouco, então…. a gente não tinha tanta essa torcida favorável pra gente e não tem o que falar: a torcida realmente dá um gás”, elogiou Kah.
Veja também nossos vídeos. Neste, entrevistamos Gabs da FURIA do CS2 (Counter-Strike 2) após a grande final do Rainhas do Clutch. Confira:
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