Em entrevista exclusiva, o jogador número 1 do ranking da Valve chay detalhou sua experiência com o jogo até aqui
O brasileiro Richard Seidy, mais conhecido como chay, é o atual top 1 mundial do ranking da Valve no Counter-Strike 2 (CS2). Em entrevista exclusiva ao portal, ele revelou sua experiência com o jogo até aqui.
Primeiro de tudo, chay falou quantas horas ele vem se dedicando ao novo FPS da Valve, informando que pratica entre “14 e 18 horas por dia”. Depois, afirmou que chegar ao topo do ranking não era exatamente o seu objetivo.
“Foi acontecendo aos poucos, meu objetivo inicial era simplesmente ficar grindando o jogo, conseguir jogar o máximo possível para estar a frente dos outros com a vinda do CS2, por esse motivo joguei praticamente só CS2 durante o beta” – disse.
Em seguida, chay foi perguntado se ele vem caindo em lobbies contra cheaters. Como já era esperado, a resposta foi que sim…
“Sempre pega xitado, acontece. Peguei cerca de 5 lobbys contra xitados (isso dizendo os que não estavam muito a fim de disfarçar). Um deles estava literalmente girando para o chão, os outros eram wallhack/aim.” – contou.
Chay ainda revelou qual o segredo para chegar ao top 1 do mundo com mais de 90% de vitórias. Ele se esquivou do feito e creditou a marca para os seus amigos: “É impossível jogar solo, você tem que fechar lobby em 5 para conseguir ter maior sucesso de vitórias, por isso eu agradeço muito nossa lobbyzinha roubada da noite (alle, remix, cadelao e dodo).”
Para o futuro, chay acredita que o ranking Counter-Strike 2 possa ser mais útil do que parece, funcionando de forma semelhante com o do League of Legends, Dota e VALORANT, em que a tabela é utilizada para “caçar talentos” para o cenário profissional. Mas isso só será possível com a colaboração – principalmente não atrapalhando – da Valve.
“Pode ser que sim [funcione como no VALORANT e etc], mas nesses últimos dias a Valve fez algumas atualizações duvidosas e eu estava ficando na fila cerca de 40 minutos, o que impossibilita de jogar a quantidade de partidas que eu estava jogando no início – no mínimo 25-30 partidas por dia. Também parece que a Valve limitou a pontuação para 35 mil pontos, pois eu estava com 38 mil, venci uma partida e perdi 3 mil pontos. Depois que venci a seguinte, e ganhei zero pontos e não saí dos 35 mil. Isso faz com que players parem de jogar esse modo ranqueado, como eu.” – afirmou.
“É necessário esperar para ver os próximos passos da Valve, como eu falei, se tiver limite de 35 mil pontos, na minha opinião, outras plataformas continuarão sendo mais jogadas.”
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Falando sobre seu futuro, chay está no banco de reservas da Sharks desde junho deste ano. Ele revela ainda ter contrato com a organização portuguesa, mas diz que está aberto a receber propostas: “Enquanto meu futuro não é definido, vou continuar focando em grindar o CS2 e fazer lives para não ficar sumido”.
Dando uma opinião sobre o Counter-Strike 2, chay diz que o jogo ainda não está bom. Ainda assim, ele se mostra otimista para o futuro.
“Nitidamente o jogo não está pronto. Existem várias coisas que estávamos acostumados no CS:GO que não temos no CS2, mas acho que o pessoal precisa focar na evolução e se acostumar com o jogo novo, deixando as preocupações com a Valve. Acredito que o CS2 ainda vai mudar muito e de forma positiva.” – detalhou.
Por fim, chay contou como foi a sua adaptação as mecânicas diferentes do novo jogo e aos bugs que ainda persistem.
“Acho que foi necessário um pouco de adaptação, eu sabia que o hitbox tava “bugado” e não jogava strafando, por exemplo, em determinadas situações, saia correndo atirando quando julgava vantagem, além de me acostumar com o spray diferente e utilizar mais taps/rajadas.” – finalizou.
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