A FURIA apresentou nesta última terça-feira (18) o carro que será utilizado pela organização em parceria com a Red Ram para a disputa da Porsche Cup. Isso significa que a tag conhecida do esporte eletrônico marcará presença como a FURIA RedRam, com os pilotos Caio Castro e Matheus Comparatto.
Durante o evento, a Game Arena conversou com André Akkari, um dos fundadores da organização, para falar sobre a expansão da marca. Ele comentou sobre o crescimento para outras modalidades esportivas, como o futebol e o automobilismo.
O que motiva a FURIA
Akkari acredita que a FURIA conseguiu se consolidar com um espírito de competição não apenas no Counter-Strike ou no esporte eletrônico. Isso tudo, principalmente, veio graças à capacidade da organização em conseguir se conectar com o público e aumentar o impacto na comunidade.
“Isso é o que nós transmitimos desde o nome e de sermos uma pantera com histórico de combate e de luta na essência. Quando você se chama FURIA e tem essa marca, você não parece que vai parar. Parece que você vai para frente. E a gente vai continuar indo para frente”, disse Akkari.
“Somos agressivos, gostamos de conquistar território, de nos conectar com novas comunidades, de ter esse espírito de diversidade e inclusão, performance… Quanto mais lugares nós pudermos estar, mais feliz ficaremos, mais pessoas serão impactadas e mais famílias mudarão através da FURIA.”, seguiu Akkari.

É tudo sobre gente!
A FURIA iniciou a trajetória nos esportes eletrônicos, mas expandiu as operações para segmentos tradicionais. Akkari explicou que a gestão dessa diversificação exige a formação de equipes especializadas para cada modalidade.
“Temos squads diferentes dentro da FURIA que cuidam de cada categoria. Em algumas oportunidades durante o ano eles se intercalam, se conversam, trocam experiências, sensações de performance, fazem palestras… Mas na maior parte do tempo estão isolados em ambientes diferentes. Seja em viagens ou escritórios diferentes pelo mundo”, afirmou.
Estar em tantos lugares ao mesmo tempo, requer um grande esforço. Para dar conta de tudo isso, o segredo é um só: “Tudo é sobre gente. São pessoas, tá ligado? Quanto mais pessoas potentes você traz para dentro, melhor fica. Mais resultado aparece, mais todo mundo fica satisfeito: patrocinadores, atletas, famílias, colaboradores”.
Ao mesmo tempo, mesmo profissionais extremamente competentes, precisam de uma forte retaguarda. E é isso que Akkari e a FURIA tentam fazer, servindo todos da forma mais igualitária possível. O empresário confessa que não é fácil, mas vê a FURIA no caminho certo.
“A gente como FURIA, backoffice, ou seja, todos nós que estamos por trás da FURIA, tentamos servir todo mundo de forma igual e com o mesmo impacto. Mas é normal que as vezes as competições demandem um pouquinho mais para um lado que para o outro. As vezes tem mais eventos de um lado do que do outro… Mas o departamento de conteúdo, financeiro e RH estão servindo todo mundo na maior instância que podemos servir.
Os patrocinadores as vezes também estão mais conectados com um do que com outro porque os seus públicos alvos também estão conectados mais com uma área do que outra. Mas nós damos atenção para todo mundo e damos o nosso melhor em tudo que temos. Confesso, não é fácil, a gente erra várias vezes. Mas no longo prazo creio que estamos acertando.“

Mais que um time de esports
A FURIA nasceu como um time de esports. Na época, mais especificamente de Counter-Strike: Global Offensive. Hoje, a definição da FURIA é outra.
“Somos um clube. Um clube que vive de paixão“, cravou Akkari.
“Um clube que busca o tempo inteiro mexer na vida de gente, seja dos atletas, das famílias dos atletas, do pessoal das favelas que a gente tenta impactar com projetos sociais… Só no ano passado foram 60 e poucos projetos neste sentido”, completou.
Tudo isso, inclusive, é motivação para ele próprio!
“Quando a gente sabe que toda essa máquina gira e muda a vida das pessoas, e nós ainda estamos surfando com toda essa adrenalina, vibe legal, correria, tristeza quando perde, é realmente um sonho. Eu não imaginei chegar aos 50 anos de idade vivendo tudo isso. Pra mim é o maior prazer e que continue por mais 50 anos!”, finalizou.
Confira também nossos vídeos. Neste batemos um papo exclusivo com Lukzera, General Manager da FURIA no VALORANT. Durante a entrevista o profissional falou sobre o afastamento de mwzera, forma out meta de jogar da FURIA e mais: