O basquete brasileiro está de luto. Após um período internado na UTI de um hospital na cidade de São Paulo, Wlamir Marques faleceu aos 87 anos. O “Diabo Loiro”, como ficou conhecido ao longo da carreira, marcou época no basquete nacional ao ser bicampeão mundial e duas vezes medalhista olímpico com a Seleção Brasileira nos anos 1960.
Ídolo do Corinthians, onde formou grande parceria com Amaury Pasos, Wlamir também somou passagens pelo Tumiaru (São Vicente), XV de Piracicaba, Palmeiras e o Tênis Clube de Campinas.
Assim, após sua aposentadoria das quadras, o ídolo corintiano passou a dar nome ao ginásio do Parque São Jorge, a partir de 2016, além de fazer parte do “panteão do basquete alvinegro” ao ter seu busto junto ao de Amaury Pasos e Rosa Branca fixado na entrada do equipamento esportivo.

Inclusive, a camisa 5, utilizada por Wlamir em sua passagem pelo Corinthians foi aposentada pelo clube em 2018.
Entre outras homenagens, Wlamir também foi introduzido no Hall da Fama do Comitê Olímpico Brasileiro (2001) e da Federação Internacional de Basquete (FIBA), em 2023.
Nos despedimos nesta terça-feira de um dos maiores jogadores da história do basquete mundial: o eterno Wlamir Marques.
🥇 2x Campeão Mundial
🥈 2x Vice-campeão Mundial
🥉 2x Medalhista Olímpico
⛹️♂️ Hall da Fama do Basquetebol
⛹️♂️ Hall da Fama do COBObrigado por tudo, ídolo! pic.twitter.com/bzjDFYETQk
— Basquete Brasil – CBB (@basquetebrasil) March 18, 2025
Outras conquistas de Wlamir Marques
Conhecido por sua intensidade e vigor físico em quadra, Wlamir marcou época ao lado do seu grande parceiro Amaury Pasos com a camisa da Seleção e do Corinthians. Ao todo, os dois serviram à Canarinha por quase duas décadas, somando títulos e diversas medalhas em grandes competições.

Além dos dois títulos mundiais (1959 e 1963), a dupla ainda trouxe para o Brasil duas medalhas olímpicas – Roma, 1960, e Tóquio, 1964 -, uma prata (São Paulo, 1963) e dois bronzes (Cidade do México, 1955 e Buenos Aires, 1959) nos Jogos Pan-Americanos.
Por fim, Wlamir ainda foi protagonista de outros dois pódios em Mundiais, quando foi prata, no Brasil, em 1954, com apenas 17 anos e bronze em 1970, na edição do torneio disputada na Iugoslávia.
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