O clima entre a torcida do Cruzeiro e os jogadores após a eliminação nas semifinais do Campeonato Mineiro tem sido bastante tenso. Sem jogar até o final de março, quando estreia na Série A, o elenco do Cruzeiro foi alvo de ameaças e viu a representação de bonecos “enforcados” pendurados em um viaduto da capital mineira na última semana.
Campeonato Brasileiro - Série A - Cruzeiro x Mirassol
Assim, o volante Matheus Henrique falou sobre o tema em entrevista coletiva nesta quarta-feira, na Toca da Raposa. Segundo o meio-campista, esse tipo de atitude incetiva uma violência que está além do futebol.
“Quando parte para um ponto como esse, vai além do futebol. O torcedor, que quiser vaiar, tem o estádio, o treinamento às vezes é aberto, mas quando parte para violência não fica legal. A gente não deseja a ninguém. Aconteceu com eles, mas amanhã pode ser comigo”, comentou.
Diretoria do Cruzeiro já tomou providências sobre ameaças
Ainda segundo o volante celeste, o dono da SAF do Cruzeiro, Pedro Lourenço, já teria garantido ao elenco que tomaria as medidas cabíveis. Ao todo, três jogadores foram os principais focos das ameaças: os laterais Marlon e William, além do meia Matheus Pereira, que são os três mais antigos do atual elenco.
Por fim, Matheus contou que conversou com os três jogadores e afirmou que o elenco está unido para dar a volta por cima após a sequência de insucessos na Copa Sul-Americana, no ano passado, e no Mineiro, na atual temporada.
“Nós nos falamos, porque querendo ou não incomoda ver aquilo (os bonecos). Fora as ameaças que alguns deles receberam. Mas agora já passou, o Pedrinho nos falou que tomou as providências, acionou a polícia”, explicou o volante.
“Estamos unidos, e eu tenho certeza que esses mesmo jogadores vão dar a volta por cima e mostrar que merecem estar no Cruzeiro”, arrematou.
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