O argentino Juan Pablo Vojvoda é o treinador com mais jogos na história do Fortaleza. A nova marca foi alcançada na noite desta quarta-feira (29), na vitória leonina por 2 x 1 sobre o Sportivo Trinidense, do Paraguai, na Copa Sul-Americana, o seu 233º jogo à frente do Tricolor do Pici. Com esse total, ele já ultrapassa Moésio Gomes, outro nome histórico do clube, com passagens entre as décadas de 1950 e 1980.
O número alcançado pelo técnico argentino nesta semana já é o maior na história do clube, mas ainda passa muito longe dos recordes nacionais. Mesmo entre os treinadores que estão atualmente no comando dos times da Série A do Brasileirão, Vojvoda não representa a maior marca, que pertence a Renato Portaluppi, que chegou aos 507 jogos no comando do Grêmio no mesmo dia do recorde do Fortaleza.
Além dele, outro treinador também está com mais jogos que Vojvoda no comando do seu clube na elite: Abel Ferreira. O português já soma 256 partidas como técnico do Palmeiras. A diferença, porém, é que isso passa longe de ser um recorde no clube verde, já que Osvaldo Brandão somou 562 partidas pela equipe entre as décadas de 1940 e 1980.
Curiosamente, Brandão é não apenas o treinador com mais jogos pelo Palmeiras, mas também detém o mesmo recorde no Corinthians, equipe que comandou em 435 oportunidades entre os anos 1950 e 1980. Entre os maiores times do Brasil, apenas dois tiveram trabalhos mais longos que esse do Porco: o Santos, que foi comandado por Lula durante 959 oportunidades; e o Flamengo, que teve 746 jogos sob comando de Flávio Costa.
Na história do futebol, ninguém passou mais tempo no comando de um clube que Amadeu Teixeira, que foi treinador do América de Manaus por inacreditáveis 53 anos entre 1955 e 2008, meio século a mais que a permanência de Vojvoda no Fortaleza até agora. Certamente, foram algumas centenas de jogos para ele no comando da equipe, mas não há informações precisas acerca desse número.
Juan Pablo Vojvoda e os recordistas
- Santos – Lula (959 jogos entre 1954 e 1966)
- Flamengo – Flávio Costa (746 jogos entre 1934 e 1963)
- Palmeiras – Osvaldo Brandão (562 jogos entre 1945 e 1980)
- São Paulo – Vicente Feola (524 jogos entre 1937 e 1960)
- Ceará – Dimas Figueiras (514 jogos entre 1994 e 2018)
- Grêmio – Renato Portaluppi (507 jogos desde 2010)
- Bragantino – Marcelo Veiga (501 jogos entre 2004 e 2019)
- Fluminense – Zezé Moreira (474 jogos entre 1951 e 1973)
- Corinthians – Osvaldo Brandão (435 jogos entre 1954 e 1981)
- Atlético Mineiro – Telê Santana (434 jogos entre 1970 e 1976)
- Ponte Preta – Cilinho (348 jogos entre 1964 e 1987)
- Cruzeiro – Ilton Chaves (362 jogos entre 1968 e 1984)
- Internacional – Abel Braga (367 jogos entre 1988 e 2021)
- América Mineiro – Dorival Knipel (278 jogos entre 1948 e 1979)
- Fortaleza – Juan Pablo Vojvoda (233 jogos desde 2021)
- Náutico – Palmeira (221 jogos entre 1950 e 1959)
- Vitória – Vagner Mancini (216 jogos entre 2008 e 2018)
- Coritiba – Félix Magno (201 jogos entre 1950 e 1966)
- Cuiabá – Ary Marques (124 jogos entre 2010 e 2013)
Outras equipes tradicionais, como Athletico-PR, Botafogo e Vasco da Gama não tem informações contundentes sobre quais seriam os treinadores com maior número de jogos ou levantamentos precisos acerta do número de partidas.
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