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Bruno Lobo teve o melhor resultado da vela em Paris 2024. Foto: Reprodução/Facebook
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Bruno Lobo teve o melhor resultado da vela em Paris 2024. Foto: Reprodução/Facebook

Vela do Brasil se despede das Olimpíadas com pior participação desde 1992; confira os resultados

A primeira medalha da história da vela foi com  Burkhard Cordes e Reinaldo Conrad na Flying Dutchman em 1976

Luan Amaral •
10/08/2024 às 00h58, atualizado há 2 meses
Tempo de leitura: 6 minutos

Dono de 8 títulos olímpicos e responsável por fazer o Brasil subir ao pódio em 19 oportunidades, depois de oito edições seguidas das Olimpíadas, a vela não trouxe medalhas para o país. Desde 1992 que isso não acontecia.

A vela, que surge entre os esportes que mais deram medalhas ao Brasil acabou não conseguindo repetir em Paris a participação de outros tempos, mesmo tendo por exemplo uma dupla bi-campeã olímpica como Martine Grael e Kahena Kunze que sequer foram à final. 

Melhor participação

Para se ter uma ideia, a melhor participação da vela brasileira em Paris 2024 foi um sexto lugar com Bruno Lobo na Fórmula Kite. Martine Grael e Kahena Kunze ficaram com um 8º lugar na 49er FX, João Bulhões e Marina Arndt ficaram em 9º lugar na Nacra misto 17. 

Os resultados já mostram uma tendência negativa que já tinha dado sinais em Tóquio com a modalidade conquistando apenas uma medalha com ouro de Martine Grael e Kahena Kunze.

Resultadas da vela em Paris 2024

  • Fórmula Kite – Bruno Lobo – 6º
  • 49er FC – Martine Grael e Kahena Kunze – 8º
  • NACRA 17 misto – João Bulhões e Marina Arndt – 9º
  • 470 misto – Isabel Swan e Henrique Haddad – 10º
  • IQFoil – Mateus Isaac – 16º
  • 49er – Marco Grael e Gabriel Simões – 19º
  • ILCA 7 – Bruno Fontes – 28º
  • ILCA 6 – Gabriella Kidd – 33º

Últimas medalhas

Foi em 1992 a última vez que o Brasil ficou sem medalha na vela em Olimpíadas. De lá para cá foram conquistadas seis medalhas de ouro, a última delas em Tóquio com Martine Grael e Kahena Kunze – única medalha de Tóquio- 2 pratas e 4 bronzes. 

O Brasil teve a sua primeira conquista da vela em 1980 e foi em dose dupla. Nas Olimpíadas de Moscou Moscou Eduardo Penido e Marcos Soares venceram na 470 e Alexandre Welter e Lars Björkström na Tornado. 

Mas a primeira medalha veio alguns anos antes com um bronze de  Burkhard Cordes e Reinaldo Conrad na Flying Dutchman e em 1976 com Peter Ficker e Reinaldo Conrad, também na Flying Dutchman.

Recordistas ultrapassados

Além disso, a vela brasileira também deixou de ter os maiores medalhistas olímpicos da história do Brasil. Robert Scheidt e Torben Grael com cinco medalhas foram ultrapassados por Rebeca Andrade que agora tem seis e alcançados por Isaquias Queiroz que com a prata em Paris 2024 também tem cinco. 

Robert Scheidt e Torben Grael deixaram de ser os maiores medalhistas olímpicos do Brasil. Foto: Reprodução/Facebook
Robert Scheidt e Torben Grael deixaram de ser os maiores medalhistas olímpicos do Brasil. Foto: Reprodução/Facebook

Medalhas olímpicas do Brasil na vela

Ouro

  • Moscou 1980: Eduardo Penido e Marcos Soares (470)
  • Moscou 1980: Alexandre Welter e Lars Björkström (Tornado)
  • Atlanta 1996: Robert Scheidt (Laser)
  • Atlanta 1996: Marcelo Ferreira e Torben Grael (Star)
  • Atenas 2004: Robert Scheidt (Laser)
  • Atenas 2004: Marcelo Ferreira e Torben Grael (Star)
  • Rio 2016: Martine Grael e Kahena Kunze (49er)
  • Tóquio 2020: Martine Grael e Kahena Kunze (49er)

Prata

  • Los Angeles 1984: Torben Grael, Daniel Adler e Ronaldo Senfft (Soling)
  • Sydney 2000: Robert Scheidt (Laser)
  • Pequim 2008: Bruno Prada e Robert Scheidt (laser)

Bronze

  • Cidade do México 1968: Burkhard Cordes e Reinaldo Conrad (Flying Dutchman)
  • Montreal 1976: Peter Ficker e Reinaldo Conrad (Flying Dutchman)
  • Seul 1988: Torben Grael e Nelson Falcão (Star)
  • Seul 1988: Clinio Freitas e Lars Grael (Tornado)
  • Atlanta 1996: Kiko Pelicano e Lars Grael (Tornado)
  • Sydney 2000: Marcelo Ferreira e Torben Grael (Star)
  • Pequim 2008: Fernanda Oliveira e Isabel Swan (470)
  • Londres 2012: Bruno Prada e Robert Scheidt (star)

Assista também nossos vídeos. Neste Raio-X Olímpico, Celso Ishigami, Cassio Zirpoli e Fred Figueiroa comentam sobre a disputa entre Rebeca Andrade e Simone Biles na final da ginástica artística. Confira:

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