O UFC anunciou que recentemente apresentou uma proposta de acordo com os ex-lutadores da organização que há anos processam a entidade sob a alegação de que receberam valores menores do que deveriam quando eram lutadores do evento. O processo que se arrasta há alguns anos agora pode caminhar para um acordo, que pode totalizar um pagamento de 375 milhões de dólares, cerca de R$ 2 bi.
E esses valores serão divididos entre os lutadores que moveram ação contra o UFC. Mas os pagamentos não são padronizados e os valores pagos são avaliados separadamente em grupos e podem variar em quantias entre 15 mil dólares até 1 milhão. O processo antitruste envolveu mais de 1000 ex-atletas e se deu depois de duas ações conjuntas movidas em 2014 e 2015. A proposta ainda precisa ser analisada pelo juiz.
Acusação
A base da acusação dos atletas foi a “Lei de Sherman”, que é conhecida nos Estados Unidos por defender a livre concorrência. Os lutadores afirmam que a entidade propunha contratos longos e com clausulas de exclusividades impedindo que a concorrência tivesse espaço no mercado criando um monopólio, segundo eles.
Os contratos em questão rebaixava os pagamentos dos atletas e suprimia alguns direitos. Também haviam acusações de que o UFC coagia alguns deles.
Acordo negado
Em março deste ano o UFC fez a primeiras proposta de acordo de um total de 335 milhões de dólares que na cotação da época dava R$ 1.6 bi, mas o juiz do caso negou o montante alegando que alguns atletas receberiam valores inferiores.
Valores
Por ser cerca de 1000 atletas os montantes ainda não foram destrinchado de forma individual, sabe-se que no processo consta a informação de que 35 atletas vão receber cerca de 1 milhão de dólares, outros 800 lutadores vão receber cerca de 50 mil dólares.
Cung Le, Kyle Kingsbury, Kajan Johnson e Brandon Vera são alguns dos ex-lutadores envolvidos na ação. Atualmente também existe uma ação de atletas ainda ligados a entidade alegando que recebem menos do que deveriam.
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