A UEFA reconheceu, por meio do seu Comitê de Arbitragem, que o árbitro Anthony Taylor errou ao não marcar pênalti no lance polêmico envolvendo o zagueiro Marc Cucurella, na partida entre Espanha e Alemanha, pelas quartas de final da Eurocopa 2024.
“Segundo as últimas diretrizes da UEFA, o contato mão-bola que impeça um remate de chegar à baliza deve ser punido com maior rigor e, na maioria dos casos, um pênalti deve ser atribuído, a não ser que o braço do jogador esteja muito perto do corpo”, diz um trecho do documento emitido pela entidade.
O lance aconteceu ao final do primeiro tempo da prorrogação, quando Alemanha e Espanha empatavam em 1 a 1. O jovem atacante alemão Jamal Musiala tentou a finalização da entrada da área e a bola parou na mão do defensor espanhol. No segundo tempo, a Espanha viria a sair com a vitória após o gol de Merino nos minutos finais.
A polêmica gerou revolta na torcida alemã, que mobilizou um abaixo-assinado pedindo a remarcação da partida. O documento teve a adesão de mais 300 mil torcedores.
Arbitragem seguiu direcionamento da UEFA
Pouco antes do início da Eurocopa 2024, a UEFA havia dado um direcionamento à arbitragem para os casos de toques de mão e possíveis pênaltis.
Em reunião, Roberto Rosetti, chefe de árbitros da UEFA, a infração seria marcada apenas se o braço estivesse numa posição elevada ou horizontal, longe do corpo, criando uma barreira para interromper o curso da bola.
Porém, para o árbitro Anthony Taylor e Stuart Atwell, responsável pelo VAR, o caso de Cucurella não encaixou, visto que o braço estava voltado para baixo, próximo ao tronco, e produzindo um movimento natural.
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