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Cabeça de porco foi levada pelo torcedor Osni Fernando
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(Foto: Reprodução/SporTV)

Torcedor do Corinthians que levou cabeça de porco depõe à polícia e diz: “Futebol raiz tem que viver”

O torcedor do Corinthians Osni Fernando Luiz prestou depoimento nesta quarta (6) e se defendeu das acusações

Pedro Henrique Dias •
07/11/2024 às 01h26, atualizado há poucos segundos
Tempo de leitura: 3 minutos

O torcedor do Corinthians Osni Fernando Luiz, que jogou uma cabeça de porco no gramado da Neo Química Arena no dérbi contra o Palmeiras, depôs à 6ª DRADE nesta quarta-feira (6).

Ao falar com a imprensa na porta da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva, o torcedor se defendeu e disse que o “futebol raiz tem que viver”.

“A provocação é sadia. Eu não peguei uma barra de ferro para agredir. Eu não dei soco em ninguém. Eu acho que o futebol tem que parar com isso, o futebol raiz tem que viver.”

“Na época de 90 todo mundo ia junto para o estádio e brincava com o outro. E hoje em dia estão acabando com o futebol”, declarou.

Osni revelou que comprou a cabeça do animal no Mercadão para inovar nas provocações com o rival. Ele frisou que entrou com o objeto na Arena, mas que não a jogou no campo.

“Eu fui no Mercadão. Brincando no WhatsApp, a gente trocando ideia, a gente viu um monte de faixa de ‘sem mundial’. Só que aí a gente pensou que a brincadeira estava velha demais.”

Veja tambémCorinthians entrega imagens e busca evitar punição por cabeça de porco no derby

O corintiano alega que deixou a cabeça de porco no setor sul do estádio e não sabe quem a arremessou no gramado durante o primeiro tempo da partida.

“(A cabeça do porco entrou no estádio) quando eu estava bêbado e joguei lá para dentro do estádio, no setor sul. Achei que alguém ia achar e jogar fora. Ou alguém ia achar e ia tirar foto… (Quem jogou) no gramado? Não sei, não. Não sei de nada”, pontuou.

Punição ao torcedor

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou, em nota, que Osni foi liberado após prestar depoimento. Não houve indiciamento, mas as investigações seguem.

Entretanto, tramitou um pedido para que ele seja proibido de frequentar estádios de futebol por três anos.

Nota da SSP-SP

As investigações sobre o caso e suas circunstâncias prosseguem pela Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE).

O homem envolvido na compra do animal prestou depoimento na tarde desta quarta-feira (6) e foi liberado, com base na Lei Geral do Esporte.

As diligências seguem para a identificação e responsabilização de outros envolvidos e total esclarecimento dos fatos.

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