Surfe em Paris-2024 será na praia de Teahupoo, no Taiti
A disputa do surfe nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 não será propriamente na França, mas no Taiti, uma das ilhas da Polinésia Francesa, mais precisamente na praia de Teahupoo.
O Taiti, que é um território ultramarino francês, fica localizado a mais de 15.600 quilômetros de Paris e é o lugar mais distante de uma cidade-sede das Olimpíadas em toda a história.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) definiu o Taiti como sede do surfe há quatro anos, em 2020. Foi levado em consideração o fato de Teahupoo receber uma etapa da WSL.
As ondas de lá, inclusive, são conhecidas por serem desafiadoras e perigosas. Outros locais como Biarritz, Lacanau, Les Landes e La Torche até chegaram a ser cogitados.
Por um lado, o Brasil pode levar vantagem. Isso porque Gabriel Medina tem bom histórico em Teahupoo. Neste ano, no entanto, caiu na semifinal para o americano John John.
Quem venceu a etapa no Taiti foi o brasileiro Italo Ferreira, medalhista de ouro em 2020, mas que não se classificou para a edição de Paris. Confira os detalhes do surfe nos Jogos:
A onda mais temida do mundo, é ou não é? 😱
Teahupoo será palco da 6ª etapa do Championship Tour e dos jogos Olímpicos de Paris 2024. #WSLBrasil pic.twitter.com/AT5JD4nurY
— WSL Brasil 🇧🇷 (@WSLBrasil) May 18, 2024
Brasileiros em Paris-2024
As baterias do surfe serão em quatro dias, entre 27 de julho e 5 de agosto. São 48 atletas na briga por medalha, dos quais 24 homens e 24 mulheres. Desse total, seis brasileiros.
O time masculino reúne Gabriel Medina, tricampeão da WSL, Filipe Toledo, bicampeão, e João Chianca. Já o feminino tem Tatiana Weston-Webb, Tainá Hinckel e Luana Silva.
Medina desponta como a maior esperança de pódio para o Brasil, já que, desde 2014, chegou ao menos nas semifinais em Teahupoo, sendo campeão em duas oportunidades.
Formato de disputa
Os surfistas foram divididos em oito baterias de três competidores. Quem vencer na primeira fase vai direto para a terceira, enquanto os demais vão para a repescagem.
A partir da repescagem, as baterias passam a ser eliminatórias de um contra um. É dessa forma que segue na terceira fase, quartas de final, semifinal e nas disputas por medalha.
Baterias masculina:
- Ethan Ewing (AUS), Tim Elter (ALE) e Jordy Smith (AFS)
- Joan Duru (FRA), Jack Robinson (AUS) e Matthew McGillivray (AFS)
- Alonso Correa (PER), Filipe Toledo (BRA) e Kanoa Igarashi (JAP)
- Gabriel Medina (BRA), Connor O’Leary (JAP) e Bryan Perez (ELS)
- Ramzi Boukhiam (MAR), Billy Stairmand (NZL) e João Chianca (BRA)
- Andy Criere (ESP), John John Florence (EUA) e Alan Cleland (MEX)
- Kauli Vaast (FRA), Lucca Messinas (PER) e Griffin Colapinto (EUA)
- Rio Waida (IND), Leonardo Fioravanti (ITA) e Reo Inaba (JAP)
Baterias feminina:
- Yolanda Hopkind (POR), Caroline Marks (EUA) e Sarah Baum (AFS)
- Sol Aguirre (PER), Janire Etxabarri (ESP) e Vahine Fierro (FRA)
- Anat Lelior (ISR), Sanoa Dempfle-Olin (CAN() e Tyler Wrigth (AUS)
- Tatiana Weston-Webb (BRA), Molly Picklun (AUS) e Caitlin Simmers (EUA)
- Johanne Defay (FRA), Brisa Hennessy (CRC) e Candelaria Resano (NIC)
- Tainá Hinckel (BRA), Camila Kemp (ALE) e Luana Silva (BRA)
- Nadia Erosarbe (ESP), Sigi Yang (CHN) e Saffi Vette (NZL)
- Carissa Moore (EUA), Teresa Bonvalot (POR) e Shino Matsuda (JAP)