O encerramento da 31ª rodada da Série A trouxe novos elementos para as brigas por título e rebaixamento na elite nacional. Com uma rodada quase perfeita, o Botafogo conseguiu abrir três pontos de vantagem na liderança, enquanto o Bragantino, na outra ponta da tabela, viu os concorrentes vencerem e acabou caindo para o Z-4.
Por isso, com as mudanças na tabela, o Game Arena traz um mapeamento das possibilidades de todas as 2o equipes na Série A após 31 jogos baseado nos dados do Departamento de Matemática e Estatística da UFMG. Confira!
A corrida pelo título
O empate entre Palmeiras e Fortaleza, no Allianz Parque foi o resultado dos sonhos para o líder Botafogo. Assim, com a vitória diante do Bragantino, mesmo com o time reserva, o Alvinegro conseguiu abrir novamente três pontos de vantagem para os Alviverdes e, praticamente, encerrou as pretensões do Leão do Pici e do Flamengo na Série A.
Assim, o Alvinegro da Estrela Solitária, que vem batalhando também no front da Libertadores, onde disputará o segundo jogo das semifinais, contra o Peñarol, na próxima quarta-feira (30), possui mais de 2/3 das chances totais de voltar a ser campeão da Série A após 29 anos.
Além disso, de acordo com os dados da UFMG, apenas seis times seguem com chances de ser campeão brasileiro, sendo que destas apenas quatro possuem possibilidades acima de 1%.
Confira os números
- Botafogo – 66,6%
- Palmeiras – 28,7%
- Fortaleza – 2,9%
- Flamengo – 1,1%
- Internacional – 0,6%
- São Paulo – 0,08%
As vagas para a Libertadores
Outro ponto a ser destacado pelo levantamento realizado pelos estatísticos mineiros é a classificação matemática do Botafogo ao chegar aos 64 pontos. Assim, os dados também indicam que Palmeiras e Fortaleza, outros postulantes ao título também estão praticamente garantidos.
Em um segundo pelotão, Flamengo, Internacional e São Paulo são outros clubes que possuem grandes chances de carimbar seus passaportes nas próximas rodadas, mesmo com os dados da UFMG apontando 10 equipes com possibilidades acima dos 2% para buscar uma vaga na principal competição continental.
Veja a lista
- Botafogo – 100%
- Palmeiras – 99,99%
- Fortaleza – 99,64%
- Flamengo – 96,7%
- Internacional – 94,4%
- São Paulo – 82,9%
- Bahia – 18,6%
- Cruzeiro – 3,1%
- Atlético-MG – 2,4%
- Vasco – 2%
Os representantes da Série A na Sul-Americana
Com uma pontuação mais próxima entre os times do meio da tabela da Série A, a Sul-Americana segue sendo o alvo com mais postulantes à sua disputa por vagas. Com Cruzeiro e Vasco encabeçando a lista, a UFMG descartou apenas duas equipes no levantamento: o Botafogo, classificado à Liberta, e o Atlético-GO, lanterna da competição.
Virtualmente classificados à Libertadores, Palmeiras, Fortaleza e Internacional, que ocupam o G-4 possuem chances abaixo de 10%. Já o Cuiabá, outro grande candidato à queda, tem menos de 0,1% de chances de voltar a uma competição internacional.
Confira o ranking
- Cruzeiro – 93,1%
- Vasco – 92,8%
- Atlético-MG – 85,8%
- Bahia – 81,1%
- Grêmio – 59,5%
- Fluminense – 35,8%
- Criciúma – 33,3%
- Athletico-PR -24,3%
- Corinthians – 23,2%
- Vitória – 20,6%
- São Paulo – 17,1%
- Bragantino – 12,6%
- Juventude – 11,3%
- Internacional – 5,6%
- Flamengo – 3,3%
O risco de rebaixamento
Com as vitórias de Fluminense, Vitória e Corinthians, o Z-4 da Série A ganhou um novo componente, o Bragantino. Em crise, o time do interior paulista foi derrotado pelo líder Botafogo e perdeu o técnico Pedro Caixinha, demitido após uma sequência de apenas uma vitória em 13 jogos do returno.
Vice-lanterna, à frente apenas do Atlético-GO, o Cuiabá perdeu diante do Corinthians, em confronto direto na luta para escapar do rebaixamento na Série A, e viu o seu descenço se tornar ainda mais eminente de acordo com os dados da UFMG.
Quem tem mais riscos?
- Atlético-GO – 99,96%
- Cuiabá – 97%
- Juventude – 44%
- Bragantino – 39,2%
- Vitória – 28,8%
- Athletico-PR – 28,3%
- Corinthians – 25,2%
- Criciúma – 16,2%
- Fluminense – 15,4%
- Grêmio – 5,4%
Assista também nossos vídeos. Neste aqui, nossos comentaristas Cassio Zirpoli, Celso Ishigami e Fred Figueroa analisam a nova regra do impedimento! Confira: