Ronaldo Fenômeno almeja ser presidente da CBF. Isto já não soa como novidade. Nas últimas semanas, reafirmou o desejo de assumir o mais alto cargo do futebol brasileiro.
O pleito só ocorrerá em 2026, quando termina o mandato de Ednaldo Rodrigues. Apesar disso, o ex-artilheiro já começa a se articular nos bastidores para averiguar suas chances.
Cabe destacar que, para participar do processo eleitoral, o Fenômeno precisa formar uma chapa com o apoio de, no mínimo, quatro federações e quatro clubes das séries A ou B.
“A seleção vive um momento muito delicado. Se eu tiver a chance de concorrer em uma eleição justa, estarei preparado para assumir esse desafio”, declarou o pentacampeão.
Neste cenário, o Game Arena trouxe casos concretos de ex-jogadores que assumiram federações – mesmo caminho que Ronaldo, ao que tudo indica, pretende trilhar na CBF.
Samuel Eto’o em Camarões
Um dos maiores nomes do futebol camaronês, o ex-atacante Samuel Eto’o comanda a Federação Camaronesa de Futebol desde 2021.
Seu “governo” é cercado de polêmicas. No início, conseguiu estender seu mandato de quatro para sete anos e causou certa desconfiança. Agora, então, ficará até 2028.
Em setembro deste ano, foi suspenso por seis meses pela Fifa por ter pressionado a arbitragem nas oitavas de final do Mundial Sub-20, em que Camarões perdeu para o Brasil.
Ele, no entanto, continua no cargo normalmente, porém está impedido de acompanhar os jogos da seleção nacional neste período.
Chiqui Tapia na Argentina
Outro exemplo de migração dos campos para a cadeira mais alta de uma entidade é a de Chiqui Tapia, da Associação de Futebol Argentino.
Entretanto, teve uma carreira modesta como atleta – defendeu o singelo Barracas Central, mas se aposentou precocemente devido a lesões.
Tapia, inclusive, tornou-se presidente do próprio Barracas Central – algo semelhante ao caso de Ronaldo no Cruzeiro.
Na AFA desde 2017 e já no segundo mandato, o dirigente se destaca pelo título da Copa do Mundo de 2022.
Michel Platini na Uefa
Quem também se meteu no caminho da política futebolística foi o icônico Michel Platini. Em 2007, foi eleito o presidente da Uefa. Anos depois, esteve envolvido em um escândalo.
O craque francês pediu demissão após o Tribunal Arbitral do Esporte afastá-lo de qualquer atividade ligada ao esporte.
A penalidade ocorreu por ter recebido quase 1,8 milhão de euros por um trabalho de assessoria a Joseph Blatter, então presidente da Fifa, sem as devidas legalidades.
Na sequência, em 2019, chegou a ser detido por um suposto favorecimento à escolha do Catar como sede da Copa do Mundo de 2022. Contudo, foi liberado após interrogatório.
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