Maior nome da ginástica brasileira na atualidade, Rebeca Andrade escreveu seu nome mais uma vez na história do esporte do país. Com o bronze inédito por equipes conquistado em Paris, a atleta se tornou a primeira representante do Brasil a conquistar uma medalha de cada cor nos Jogos Olímpicos.
Com apenas dois ciclos na bagagem, Rebeca Andrade ainda soma mais quatro chances de subir ao pódio em Paris, dessa vez no individual geral, na trave, no solo e, por fim, no salto, onde defenderá seu título conquistado em Tóquio.
Por isso, o Game Arena traz este conteúdo para mostrar o tamanho do feito de uma das maiores – se não a maior – ginasta da história do Brasil.
Rebeca Andrade e a esperança de um sonho coletivo
No início das Olimpíadas, o sonho de uma medalha no desempenho coletivo na ginástica parecia distante. Contudo, o bom desempenho nas classificatórias, realizadas no último domingo (28), quando o país ocupou a quarta posição geral, fez com que o feito inédito parecesse um pouco mais possível,
Foi aí que a magia da campeã olímpica brasileira começou a aparecer nesta terça-feira. Com a maior nota individual da competição por equipes, ao cravar 15.100 no salto, Rebeca Andrade fez a diferença para que o Brasil arrancasse rumo à medalha no último aparelho.
Dessa forma, ao fim das quatro rotações, o Brasil ultrapassou a Grã-Bretanha por 0.234 pontos e colocou no peito de Jade Barbosa, Lorraine Oliveira, Flávia Saraiva, Júlia Soares e Rebeca Andrade uma medalha inédita para o esporte brasileiro.
Os duelos com Simone Biles
Outro fator relevante a favor da brasileira foi o “duelo” com a ginasta americana Simone Biles. Principal nome do esporte na última década, a estadunidense conquistou o ouro por equipes, mas deixou uma esperança no coração dos brasileiros ao ter notas individuais próxima ao desempenho da brasileira.
Nos quatro aparelhos, Biles foi superior nas barras assimétricas, no solo e na trave. Rebeca, por sua vez, se sobressaiu no salto sobre a mesa.
Vale lembrar que as duas irão se enfrentar em quatro finais a serem disputadas na ginástica artística em Paris 2024. As duas voltam a se encontrar já na próxima quinta-feira (1), quando ocorre a final do individual geral.
Rebeca Andrade entra no top-3 medalhistas olímpicos brasileiros
Com o bronze conquistado no individual geral, Rebeca Andrade ainda entrou no seleto grupo dos maiores medalhistas olímpicos brasileiros. Com três medalhas, a ginasta ocupa agora a terceira posição, com a possibilidade de galgar novas posições ainda em Paris.
O ranking é liderado pelo iatista Robert Scheidt que possui cinco pódios olímpicos, com dois ouros (Atlanta-1996 e Atenas-2004), duas de prata (Sydney-2000 e Pequim-2008) e uma de bronze (Londres-2012).
O segundo lugar da lista é dividido por cinco atletas, sendo todos homens. Os iatista Torben Grael, o líbero Serginho (vôlei), o nadador Gustavo Borges e o remador Isaquias Queiroz, todos aparecem com quatro pódios. Sendo que entre estes, Borges é o único que nunca venceu uma prova, tendo duas pratas e dois bronzes.
A lista dos maiores medalhistas brasileiros
- Robert Scheidt (5 medalhas)
- Torben Grael, Gustavo Borges, Isaquias Queiroz e Serginho (4 medalhas)
- Rebeca Andrade, Marcelo Ferreira (iatismo), Fofão, Bruninho, Giba, Dante e Rodrigão (vôlei), Ricardo e Emanuel (vôlei de praia), Cesar Cielo, Mayra Aguiar e Rodrigo Pessoa (3 medalhas)
Confira também os nossos vídeos. Neste, os jornalistas Celso Ishigami, Cassio Zirpoli e Fred Figueiroa analisam o desempenho dos atletas brasileiros nos primeiros dias das Olimpíadas em Paris.
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