Com a medalha de bronze no skate street conquistada no último domingo (28), Rayssa Leal se igualou à zagueira Tânia Maranhão como a maior medalhista da história do Maranhão em Jogos Olímpicos.
Acumulando recordes, a “Fadinha”, natural de Imperatriz, chegou à sua segunda medalha em Olimpíadas, igualando o feito de Tânia Maranhão no futebol feminino.
Neste conteúdo, a Game Arena detalha os feitos das maranhenses que fizeram história nos Jogos Olímpicos.
Segunda medalha de Rayssa Leal
Medalha de prata nos Jogos de Tóquio 2020, quando tinha apenas 13 anos, Rayssa repetiu o feito em Paris 2024 e subiu novamente ao pódio do skate street.
Com uma pontuação final de 253.37, a brasileira ficou com o bronze na França, ficando atrás apenas das japonesas Coco Yoshizawa e Liz Akama.
Mais jovem da história a conquistar medalhas em Olimpíadas diferentes
O bronze em Paris fez com que Rayssa Leal se tornasse a mais jovem da história a conquistar medalhas em Olimpíadas diferentes.
Com apenas 16 anos, seis meses e 24 dias, a maranhense quebrou um recorde que durava mais de 90 anos.
Antes da brasileira, a recordista era a nadadora Dorothy Poynton-Hill, dos Estados Unidos, que conquistou prata em Amsterdã 1928 e ouro em Los Angeles 1932, quando tinha 17 anos e 26 dias.
Tânia e as duas pratas no futebol
Com 67 jogos pela Seleção Brasileira Feminina, a zagueira Tânia Maranhão é, ao lado de Rayssa Leal, a maranhense com mais medalhas em Jogos Olímpicos.
Natural de São Luís, a defensora esteve presente nas duas medalhas de prata do Brasil no futebol feminino em Atenas 2004 e Pequim 2008.
Zagueira segue atuando aos 49 anos
Mesmo com 49 anos, Tânia segue atuando profissionalmente e defende o Ação-MT, que disputa o Brasileirão Feminino A3.
Titular da equipe, a experiente defensora tem um currículo recheado de títulos e grandes equipes.
Além de ter vencido uma Copa América e dois Jogos Pan-Americanos com o Brasil, venceu duas Copas do Brasil por São Paulo e Santa Izabel, além de um Brasileirão pelo Flamengo.
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Assista também nossos vídeos. Neste aqui, Cassio Zirpoli fala sobre os detalhes das medalhas dos Jogos Olímpicos de Paris. Confira: