Na última sexta-feira, o Vasco deu um passo importante na direção da reforma do estádio de São Januário. No último dia 13 de dezembro, foi publicada no Diário Oficial, a lei que regulamenta junto à Prefeitura do Rio de Janeiro o potencial construtivo da localidade.
Assim, agora o clube poderá colocar em prática o planejamento para cumprir os trâmites necessários e, enfim, tirar a tão sonhada requalificação do estádio de São Januário em prática.
Por isso, o Game Arena traz este conteúdo para explicar quais são os próximos passos para a reforma no reduto vascaíno e tentar projetar qual o prazo para o início das obras.
O primeiro passo para reforma
Com a chancela da Prefeitura para realizar as obras em São Januário, agora o Vasco terá como primeira missão a formação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), uma empresa que será controlada pela diretoria cruzmaltina tem como intuito único tocar as ações necessárias para a reforma.
Assim, ela emitiria e venderia os certificados de potencial construtivo (CPC) da localidade, considerada uma das principais formas de arrecadação para fazer a obra no reduto vascaíno.
De acordo com informações divulgadas pelo clube, este processo estaria previsto para ser finalizado até o início de 2025, uma vez que os advogados já foram contratados para a formação da SPE e o clube já teria recebido uma proposta financeiramente vantajosa pelos certificados a serem emitidos.
Vale lembrar que a aprovação feita pela Prefeitura do Rio não se limita apenas ao terreno do estádio, mas sim abrange também obras de requalificação no entorno de São Januário.
Vasco negocia com comprador para certificados
Com o primeiro passo para reforma encaminhado, o Vasco também foi liberado pela Prefeitura do Rio para começar a negociar com empresas para a venda dos certificados de potencial construtivo da área de São Januário e seus entornos.
Inclusive, de acordo com informações divulgadas pelo GE, parte dos certificados já teria sido vendida para empresas que até já teriam assinado as cartas de intenção de compra.
Contudo, o maior volume de investimentos ainda segue em processo de negociação. Dessa forma, este maior pacote de investimento já teria uma empresa com interesse sinalizado, mas as tratativas seguem, uma vez que até agora apenas as minutas do acordo foram trocadas, mas sem assinaturas para concretizar a compra.
Inclusive, esta demora nas negociações inviabilizou o prazo inicial dado pelo presidente do Vasco, o ex-jogador Pedrinho, para o início das obras, que eram esperadas para janeiro de 2025.
O atraso na reforma de São Januário
De acordo com o mandatário do Vasco, a obra realmente está atrasada em relação ao planejamento inicial por conta da tramitação mais lenta que o esperado na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro.
Em declaração dada em uma entrevista coletiva em novembro, Pedrinho ainda afirmou que o Vasco tinha encaminhado a negociação com um comprador único para os CPCs dos 21o metros quadrados, mas que com a demora no processo, assim que outras empresas entraram em negociações com o clube, as tratativas travaram.
“Eu falei que iria iniciar em janeiro, fiz muita força com a Prefeitura, fui muitas vezes na Câmara pedir para acelerar os processos, porque eu tinha 100% de certeza de que a gente estava fechado com um comprador total”, explicou Pedrinho.
“Estava tudo muito certo, só que a gente não tinha assinado. E abriram outras possibilidades de outros locais de potencial, o possível comprador saiu da mesa. Era muito concreto. Serve de experiência, eu assumo essa responsabilidade”, complementou o mandatário.
A expectativa para a reforma de São Januário
Assim que começar a sair do papel, a reforma de São Januário prevê além da requalificação da área do estádio, também a amplicação do espaço para torcedores na casa do Vasco. Atualmente, o equipamento cruzmaltino tem capacidade estimada em pouco menos de 22 mil lugares.
Dessa forma, a previsão mínima ao fim das obras é que o espaço quase dobre de tamanho, chegando aos 40 mil lugares.
Contudo, a parte associativa do clube bem como os executivos da SAF analisam a possibilidade de um incremento ainda maior na capacidade do estádio. Assim, um estudo de viabilidade financeira e técnico-arquitetônico vem sendo realizado para garantir a São Januário o espaço para 57 mil torcedores, sendo o potencial máximo colocado pelo clube.
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