Dirigente do Palmeiras criticou punição da Conmebol ao Cerro Porteño
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, não compareceu ao evento de sorteio da fase de grupos da Libertadores 2025, realizado nesta segunda-feira (17) na sede da Conmebol, no Paraguai.
A ausência foi uma forma de protesto da dirigente contra as punições aplicadas pela Conmebol ao Cerro Porteño, após o episódio de racismo contra jogadores do Palmeiras durante uma partida da Libertadores Sub-20.
Paulistão | Corinthians x Palmeiras
Presente na cerimônia, o vice-presidente Paulo Buosi comentou sobre o sentimento do clube. “Precisamos dizer nossa revolta, nossa indignação. Cuspir, imitar macaco e acontecer praticamente nada. Só vai mudar com punição severa. Impunidade é combustível para que novas coisas aconteçam”, declarou em entrevista ao ge.
A punição aplicada foi uma multa de 50 mil dólares, além de portões fechados nos jogos do clube na competição e a realização de uma campanha virtual de conscientização contra o racismo.
“As lágrimas do Luighi não serão em vão, nós vamos lutar. A penalidade que a Conmebol determinou foi ridícula. Vocês sabem que para atrasos de início de jogos é multa de 100 mil dólares, para sinalizador é 78 mil dólares, então você vê como a Conmebol trata esse crime de racismo. Eu achei uma vergonha”, disse Leila Pereira em entrevista à CazéTV na última segunda-feira (10).
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