A Polícia Civil de São Paulo optou nesta quinta-feira (22) pelo indiciamento do presidente do Corinthians, Augusto Melo, e dos ex-dirigentes Marcelo Mariano (ex-diretor administrativo), Sérgio Moura (ex-superintendente de marketing) e Alex Fernando André, conhecido como Alex Cassundé, pelos crimes de associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro, no caso da VaideBet. A informação é do repórter da Record, Pedro Ramiro.
Brasileirão
Entenda o Caso VaideBet
Em janeiro de 2024, o Corinthians anunciou um contrato de patrocínio com a VaideBet, avaliado em R$ 370 milhões ao longo de três anos, tornando-se o maior patrocínio máster do futebol brasileiro na época. A intermediação do acordo foi realizada pela empresa Rede Social Media Design LTDA, de propriedade de Alex Cassundé, que teria direito a 7% do valor total do contrato, equivalente a R$ 25,2 milhões, pagos em parcelas mensais de R$ 700 mil.
As investigações revelaram que parte dos valores pagos à Rede Social foram transferidos para a empresa Neoway Soluções Integradas, considerada uma empresa “laranja”. Posteriormente, os recursos seguiram para outras empresas, incluindo a UJ Football Talent Intermediação, que, segundo delações, possui ligações com o crime organizado.
Durante as investigações, os depoimentos do presidente do Corinthians, Augusto Melo, Marcelo Mariano e Sérgio Moura apresentaram divergências, especialmente sobre a apresentação de Alex Cassundé como intermediário do contrato. Nenhum dos envolvidos forneceu evidências claras sobre o relacionamento entre eles e a intermediação do acordo.
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