O futebol brasileiro ficou marcado por polêmicas de arbitragem no último sábado (20). Fatos inusitados e decisões questionáveis ocorreram em jogos das Séries A e B do Brasileirão.
Naturalmente, os lances geraram reclamações pelas partes que se sentiram prejudicadas. O curioso é que tiveram situações – isso mesmo, no plural – nunca antes vistas no futebol.
Flamengo x Criciúma
A começar pelo pênalti marcado para o Flamengo contra o Criciúma. O volante Barreto, do Tigre, cometeu a infração por chutar uma bola que estava fora de jogo na “bola principal”.
Como isso aconteceu dentro da área, o árbitro Maguielson Lima Barbosa apontou para a marca da cal. Por conta do lance inusitado, houve muita reclamação pelo lado do Criciúma.
A polêmica, nesse caso concreto, é pela raridade do acontecimento, pois o árbitro do jogo acertou em marcar a penalidade. É o que diz o livro de regras da International Board (IFAB).
“Um tiro livre direto será concedido se um jogador cometer uma das seguintes infrações:
[…]
– Arremessar um objeto na direção da bola, de um adversário ou de um membro da equipe de arbitragem, ou tocar na bola com um objeto”.
Quem entendeu esse lance?
Foi pênalti ? Ou não foi?#GameArena #polêmica #Flamengo https://t.co/8ZmzBTHK9c
— GameArena.GG (@gamearenaofc) July 20, 2024
Paysandu x Ponte Preta
O erro gritante saiu de Paysandu 1×0 Ponte Preta, pela Série B. O atleta Zé Mário, da Macaca, tomou dois cartões amarelos, mas acabou não sendo expulso de forma imediata.
O árbitro Yuri Elino Ferreira da Cruz simplesmente esqueceu do primeiro cartão e só foi lembrado pelo VAR após 16 minutos. Ou seja, Zé Mário atuou 16 minutos irregularmente.
Ao perceber o equívoco, o juiz mostrou o cartão vermelho para o jogador.
Palmeiras x Cruzeiro
A polêmica de Palmeiras 2×0 Cruzeiro recaiu sobre o gol anulado do time mineiro na reta final do primeiro tempo. Lucas Silva balançou as redes, só que o lance acabou invalidado.
O VAR acionou o árbitro Davi de Oliveira Lacerda por uma suposta falta de Lucas Silva em Zé Rafael na origem da jogada. Após a revisão no monitor, o juiz confirmou a infração.
O principal questionamento é que o árbitro estava bem posicionado no lance. Dessa forma, não havia por que o VAR intervir na marcação. Pelo menos essa é a visão de Lucas Silva.
“Esse lance que nós fizemos o gol, o árbitro estava do meu lado inclusive deixou o lance rolar, se ele estivesse convicto da falta ele tinha parado a jogada antes”, declarou o volante.
Quando o fato ocorreu, o placar estava 1×0 para o Verdão. Ou seja, seria o gol de empate do Cabuloso. Consequentemente, os rumos do jogo poderiam ter tomados outros caminhos.