A seleção feminina do Canadá foi punida pela FIFA após o episódio de espionagem registrado nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. De acordo com as investigações, a treinadora Bev Priestman coordenou o uso de drones para a observação das atividades de equipes adversárias durante os preparativos para o torneio.
O Comitê Disciplinar da entidade maior do futebol decidiu pela retirada de 6 pontos da equipe canadense na competição, além da aplicação de uma multa no valor de 200 mil francos suíços (R$ 1,2 milhão). Além disso, Priestman foi suspensa do esporte por 1 ano.
Comissão do Canadá também foi punida
A suspensão de 1 ano também se estendeu ao analista Joseph Lombardi, responsável por operar o drone utilizado, e à assistente Jasmine Mander, que também fez parte da operação coordenada pela então treinadora do Canadá.
“A Federação Canadense foi considerada responsável por não respeitar os regulamentos aplicáveis da FIFA em conexão com a sua falha em garantir o cumprimento dos seus dirigentes participantes do Torneio Olímpico de Futebol com a proibição de voar drones sobre quaisquer locais de treinamento”, diz um trecho do comunicado emitido pela FIFA.
A equipe do Canadá, que venceu por 2 a 1 a Nova Zelândia em sua estreia, agora terá -3 pontos no Grupo A. A equipe está sob o comando interino do auxiliar técnico Andy Spence, desde a saída de Bev Priestman em meio à polêmica.
🎙️“We were a lot more like us in the second half – taking some risks. That’s the team we are. That’s the team we need to be”
– Bev Priestman on today’s performance#CANWNT #SummerSendOffSeries pic.twitter.com/2DWX4IgfTn
— CANWNT (@CANWNT) June 1, 2024
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