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B-boy Leony Pinheiro disputou a vaga olímpica para Paris 2024 (Foto: Reprodução)
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B-boy Leony Pinheiro disputou a vaga olímpica para Paris 2024 (Foto: Reprodução)

Paris 2024: saiba tudo sobre breaking e caiaque cross, modalidades estreantes nas Olimpíadas

Olimpíadas de Paris 2024 têm início no próximo dia 26 de julho

Amauri Lins •
03/07/2024 às 23h16, atualizado há 5 meses
Tempo de leitura: 6 minutos

Olimpíadas de Paris 2024 têm início no próximo dia 26 de julho

As Olimpíadas de Paris 2024 se aproximam prometendo mais uma edição recheada de emoção para os apaixonados por esportes. Entre os dias 26 de julho e 11 agosto, atletas de 48 modalidades vão em busca de escrever o seu nome na história e coroar um trabalho lapidado por muitos anos. Este ano, a Cidade Luz vai ser palco da estreia de duas novas modalidades: breaking e caiaque cross. O Game Arena traz, a seguir, tudo o que você precisa saber sobre os esportes estreantes, como funcionam os regulamentos e o que esperar da participação brasileira.

Breaking, a principal novidade em Paris 2024

História: A introdução do breaking como modalidade olímpica é a grande novidade da edição atual. Vista como uma dança marginalizada até pouco tempo, foi integrada ao programa esportivo de Paris 2024 pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e terá como palco a Praça da Concórdia, localizada na famosa avenida Champs-Élysées. A origem do breakdance remete à década de 1970 na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, integrando a cultura hip hop ao lado do DJ, do rap e do grafite. Em meados da década de 1990 passaram a acontecer as primeiras competições internacionais de breaking, tornando a dança cada vez mais popular. Em 2018, estreou nos Jogos Olímpicos da Juventude, realizados em Buenos Aires, na Argentina.

Regulamento: A disputa de breaking em Paris 2024 será dividida nas categorias masculina e feminina, com 16 b-boys e 16 b-girls disputando entre si em performances solo. As apresentações receberão notas de um grupo de jurados, levando em consideração critérios como técnica, personalidade, criatividade, musicalidade, entre outros. Quem obtiver o maior número de pontos avança à rodada seguinte, até a definição do grande campeão. A definição das vagas aconteceu no campeonato organizado pela Federação Mundial de Dança Desportiva (WDSF), além de outras etapas regionais realizadas nos cinco continentes.

Participação brasileira: Apesar de ser uma potência mundial quando o assunto é breaking e cultura hip hop, o Brasil não terá representantes na modalidade nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O b-boy Leony Pinheiro e a b-girl Mayara Collins, conhecida como Mini Japa, participaram da etapa qualificatória olímpica em Budapeste, na Hungria, em junho deste ano, mas acabaram não conseguindo a classificação. A Confederação Nacional de Dança Desportiva (CNDD) alegou dificuldades no processo de preparação para justificar a ausência de representantes.

Caiaque cross, vertente extrema do slalom

História: A disputa de provas de canoagem nas Olimpíadas está muito longe de ser uma novidade, visto que a primeira vez do esporte na competição ocorreu nos Jogos de Berlim em 1936. Da mesma forma, a canoagem slalom, na qual os participantes competem em forma de ziguezague por entre obstáculos, também já é velha conhecida, disputada desde os Jogos de Munique em 1972. A estreia em questão se trata da vertente da canoagem slalom extrema, também conhecida como caiaque cross. Nesta versão, as provas individuais dão lugar à disputa simultânea entre quatro atletas, adicionando uma pitada de emoção ao contexto.

Regulamento: Os quatro atletas participantes da prova utilizam remo de lâmina dupla e largam juntos em uma plataforma suspensa. A partir daí, é necessário completar todo o percurso passando pelos portões estabelecidos pela organização, sendo seis a jusante, no sentido da correnteza, e dois a montante, na direção contrária. Em dado momento estabelecido, também é necessário fazer o caiaque roll, um giro de 360º do competidor no eixo vertical, incluindo a imersão dentro d’água. Vence a prova quem atravessar primeiro a  linha de chegada.

Participação brasileira: O Brasil estará com dois representantes na disputa do caiaque cross em Paris 2024. Pelo masculino, Pedro Henrique Gonçalves, conhecido como Pepê, chega como promessa de medalha, tendo no currículo um ouro e um bronze em mundiais. Pelo feminino, a representação ficará a cargo Ana Sátila, que também deve brigar pelos primeiros lugares e soma um tricampeonato nos Jogos Pan-Americanos, além de um ouro no mundial em 2018.

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Assista também nossos vídeos. Neste, Fred Figueiroa comanda um Game Show em que Celso Ishigami e Cassio Zirpoli colocam seus conhecimentos à prova. Veja:

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