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Os Eagles realizando o tush-push em jogo da temporada regular da NFL. Foto: AL BELLO / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP
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Os Eagles realizando o tush-push em jogo da temporada regular da NFL. Foto: AL BELLO / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

NFL decide manter o “Tush Push” para a temporada 2025: entenda a polêmica e como funciona a jogada

Para alguns defensores mais conservadores das regras da NFL, essa jogada foge do espírito original do jogo.

Luan Amaral •
21/05/2025 às 23:08, atualizado há 6 meses
Tempo de leitura: 4 minutos

A NFL anunciou oficialmente que a jogada conhecida como “Tush Push” continuará legal na temporada 2025, após votação dos proprietários das franquias durante reunião nesta quarta-feira (21).

A proposta, que visava banir a jogada, foi apresentada pelo Green Bay Packers, mas não alcançou os 24 votos necessários (obteve 22) para ser aprovada, de acordo com as regras da liga.

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O que é o “Tush Push”?

O “Tush Push” é uma jogada para avanços curtos em que o quarterback recebe ajuda de companheiros que o empurram por trás para avançar jardas, especialmente em situações de terceiras descidas curtas ou na linha de uma jarda.

A jogada ficou famosa pelo Philadelphia Eagles, que a executa com altíssimo aproveitamento, especialmente com o quarterback Jalen Hurts, sendo uma peça chave nas campanhas recentes da equipe, incluindo na conquista do Super Bowl LVII. Números mostram que a equipe usou a jogada na temporada passada em 108 oportunidades.

O debate em torno do “Tush Push” gira em três pilares principais que dividem opiniões dentro da NFL. O primeiro deles é a segurança dos jogadores. Alguns dirigentes e profissionais da área médica da liga acreditam que a jogada eleva o risco de lesões, tanto para quem realiza o empurrão quanto para o jogador que está sendo impulsionado, já que há um acúmulo intenso de força e contato em um espaço muito curto.

Outra questão levantada é sobre a justiça competitiva. Críticos apontam que o “Tush Push” oferece uma vantagem desproporcional para equipes que possuem linhas ofensivas extremamente fortes e bem treinadas, criando um desequilíbrio competitivo nas situações de terceira descida curta e na linha de uma jarda.

Por fim, há também o argumento relacionado à tradição do esporte. Para alguns defensores mais conservadores das regras da NFL, essa jogada foge do espírito original do jogo, desafiando os princípios históricos e a estética da modalidade, que sempre priorizou disputas de força e técnica, mas sem esse tipo de assistência física direta ao portador da bola.

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