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Leal é o único naturalizado da delegação brasileira a não ter raízes familiares no país
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Foto: DANIEL RAMALHO/AFP

Os naturalizados da delegação brasileira: veja quem são os atletas que nasceram fora, mas defendem o Brasil nas Olimpíadas

Ao todo, sete dos 274 atletas da delegação brasileira não nasceram no Brasil; vôlei lidera com três naturalizados

Yago Mendes •
29/07/2024 às 19h32, atualizado há 2 meses
Tempo de leitura: 6 minutos

Em Paris para o maior evento esportivo do planeta, a delegação brasileira nas Olimpíadas é formada por 274 atletas que irão competir nas mais diversas modalidades em busca de trazer medalhas para o país. Contudo, destes, alguns escolheram defender a bandeira do Brasil mesmo sem ter nascido aqui.

Assim, sete atletas – aproximadamente 2,55% da delegação – são atletas naturalizados na delegação do Brasil, tendo o vôlei como esporte recordista em representação, com três atletas entre os times femininos e masculinos.

Por isso, o Game Arena traz um perfil para apontar quem são os jogadores naturalizados brasileiros e em quais esportes eles representarão o país em Paris 2024.

Yoandy Leal, um cubano na delegação brasileira

A relação de Leal com os atletas brasileiros começou em 2010, quando o jogador ainda defendia a Seleção de Cuba e acabou derrotado pela delegação brasileira no Campeonato Mundial de Vôlei.

Dois anos depois, o jogador chegaria ao Cruzeiro, para atuar na Superliga, onde permaneceu por seis temporadas e ganhou inúmeros títulos. Assim, quando deixou o time mineiro para jogar na Itália, em 2018, o atleta entrou com o processo para adquirir a cidadania brasileira.

Portanto, sendo o único atleta da lista que não possui vínculos familiares brasileiros, o cubano de nascimento Yoandy Leal se naturalizou brasileiro em 2021, após um trâmite geral de quase quatro anos para concluir o processo, chegando a disputar as Olímpiadas de Tóquio.

Os irmãos Bergmann

Ponteiros das seleções de vôlei do Brasil, Lukas e Júlia Bergmann decidiram participar da delegação brasileira por terem crescido no Brasil, onde moram desde 2011.

Assim, filhos de mãe brasileira e pai alemão, os dois começaram a praticar vôlei ainda na adolescência e participaram de todos os ciclos das categorias de base do Brasil.

Ponteiros da Seleção, Lukas e Júlia Bergmann integram delegação brasileira após nascerem na Alemanha
Os Bergmanns podem ser o primeiro casal de irmãos a serem medalhistas pelo Brasil – Foto: Reprodução/Redes sociais

Atualmente, ainda não são titulares das equipes comandadas por José Roberto Guimarães e Bernardinho, respectivamente, mas são peças bastante acionadas na rotação vindo do banco de reservas.

Nathalie Moellhausen

Grande nome da esgrima brasileira, Nathalie Moellhausen nasceu na verdade fora do Brasil. Italiana de nascimento, a atleta decidiu defender o país para religar suas raízes com a avó, que é brasileira.

Campeã mundial em 2019 e bronze no Pan-Americano em Santiago, no ano passado, a esgrimista foi uma das primeiras atletas da delegação brasileira a entrar em ação. Contudo, passou mal durante o duelo de estreia e acabou eliminada dos jogos.

Rodrigo Pessoa e um legado de família

Único campeão olímpico da lista, Rodrigo Pessoa é um atleta experiente que já teve uma das grandes honras dadas a um atleta da delegação brasileira: ser porta-bandeira do país, algo que aconteceu em Londres, na sua quarta participação olímpica.

Atleta mais velho da delegação brasileira, Rodrigo Pessoa busca quarta medalha olímpica
Naturalizado brasileiro, Rodrigo Pessoa disputará 8ª Olimpíada – Foto: Washington Alves/COB

Filho do cavaleiro Nelson Pessoa, Rodrigo nasceu na França e morou durante grande parte da sua vida na Bélgica e nos Estados Unidos. Contudo, o grande nome do hipismo no país nunca negou a vontade de carregar o legado do seu pai, que também foi um dos destaques brasileiros na modalidade.

Aos 52 anos, Rodrigo Pessoa integrará a delegação brasileira pela oitava vez em sua carreira. Além do ouro em Atenas (2004), o cavaleiro ainda soma dois bronzes nos saltos por equipes em Atlanta (1996) e Sydney (2000).

Nick Albieiro

Campeão mundial júnior de natação pelos Estados Unidos, Nick Albieiro quase largou o esporte. Filho da nadadora Amy Comerford e do técnico Arthur Ribeiro, o nadador era considerado uma das grandes revelações do esporte nos Estados Unidos.

Declaradamente gay, o atleta é bastante envolvido em causas pró-direitos LGBTQIA+. Em 2022, chegou ao Brasil para treinar no Minas Tênis Clube como uma última alternativa para recuperar a alegria em cair nas piscinas.

Foi convidado para a disputa do Troféu Brasil do ano seguinte, mas sem conseguir marcas expressivas. Com mais ritmo de treino e já integrante da delegação brasileira ao ter o pedido de naturalização aceito, venceu as provas dos 200 metros costas e borboleta, obtendo índice olímpico para disputar a segunda prova.

Luana Silva, uma nova geração da Brasilian Storm

Uma das grandes promessas para mais uma geração da Brasilian Storm, a norte-americana Luana Silva decidiu defender o país dos seus pais nas Olimpíadas em Paris.

Luana fará sua estreia em Jogos Olímpicos com a delegação brasileira
Luana é a mais nova entre as surfistas brasileiras em Paris – Foto: Divulgação/COB

Nascida em Honolulu, a jovem de 20 anos junto a Tainá Hinckel e Tatiana Weston-Webb é uma das representantes da delegação brasileira nas oitavas de final do esporte, que está sendo disputado na Polinésia Francesa.

Assista também nossos vídeos. Neste aqui, Cassio Zirpoli fala sobre os detalhes das medalhas dos Jogos Olímpicos de Paris. Confira:

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