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Palmeiras vendeu naming rights em 2013 (Foto: Reprodução)
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Palmeiras vendeu naming rights em 2013 (Foto: Reprodução)

Venda de naming rights de estádio vira tendência no futebol brasileiro; veja os maiores acordos

Acerto do Santos é a venda de naming rights mais recente do futebol brasileiro; prática teve início em 2005, com a Arena da Baixada do Athletico-PR

Amauri Lins •
14/08/2024 às 23h31, atualizado há 2 meses
Tempo de leitura: 8 minutos

O Santos é o mais novo clube do futebol brasileiro a acertar a negociação dos naming rights do seu estádio. Após a concretização do acordo, a atual Vila Belmiro, nomeada oficialmente de Estádio Urbano Caldeira, vai passar a se chamar Vila Viva Sorte, em referência à empresa de capitalização.

A prática faz parte de uma tendência, cada vez mais crescente, de aproximação entre o esporte e o mundo empresarial. O Game Arena traz, a seguir, tudo o que você precisa saber sobre o conceito de naming rights, sua introdução no futebol brasileiro e a lista de maiores acordos da atualidade.

O que são os naming rights?

Em uma tradução literal do inglês, naming rights significa “direitos de nome”. No universo empresarial, a prática é amplamente difundida como uma estratégia publicitária. Para além de estádios e clube de futebol, as empresas buscam se vincular a equipamentos como cinemas, casas de shows e teatros

Em tese, adquirir os naming rights de algum equipamento significa que a empresa ganha exclusivamente o direito de nomeá-lo da forma que desejar, mas não garante o controle sobre a administração do local.

Porém, cada contrato é feito de maneira individual, ficando a cargo das partes definir as responsabilidades e obrigações, bem como as formas de pagamento, duração do acordo e as contrapartidas envolvidas.

Como é feita a estimativa de valor?

À primeira vista, a avaliação em torno do valor de um determinado do nome de um determinado estádio pode parecer muito subjetiva. Como converter em números o valor do nome da Vila Belmiro? Ou do Morumbi? Do Maracanã? No entanto, existem algumas metodologias que ajudam os clubes a negociar suas cifras de forma mais objetiva.

De acordo com Carlos Heitor Campani, pesquisador da área de finanças, o cálculo pode partir de três formas: avaliação por fluxo de caixa descontado, por meio de uma estimativa do fluxo de caixa futuro após a venda dos naming rights, com desconto de uma taxa de risco do investimento; comparação com o custo de campanhas de mídia, levando em consideração verbas publicitárias com televisão, por exemplo; e análise por múltiplos, baseada em outros acordos semelhantes já feitos no mercado.

Prática recente no esporte brasileiro

Enquanto a tendência de negociação dos namings rights é uma prática recente no esporte brasileiro, outros países como os Estados Unidos já adotam o modelo de forma massificada e consolidada, inclusive com valores mais robustos em contratos. 

Segundo um levantamento da agência Jambo Sport Business, as principais ligas do esporte estadunidense têm porcentagens elevadas de negociação dos nomes dos estádios. Na NBA, por exemplo, 96,6% das arenas das franquias têm negociação de naming rights.

Na NHL, principal liga de hóquei, os números chegam a 93,8%, enquanto a NFL, de futebol americano, tem 90% das arenas com o acordo. Na Major League Soccer, de futebol, são 82,8% dos estádios com nome de empresas.

Estádios pioneiros no país

O clube que inaugurou a negociação de naming rights entre os estádios do futebol brasileiro foi o Athletico-PR, há quase duas décadas. Em 2005, a então Arena da Baixada passou a se chamar Kyocera Arena, a partir do acordo com a empresa de componentes eletrônicos, em um contrato de três anos com R$ 3,4 milhões anuais.

Em 2013, uma nova onda de acordos surgiu com o Allianz Parque, que substituiu o antigo Parque Antarctica do Palmeiras por 20 anos, com R$ 15 milhões anuais, e os estádios Itaipava Arena Fonte Nova e Itaipava Arena Pernambuco, pertencentes aos governos da Bahia e Pernambuco, respectivamente, com R$ 10 milhões anuais por 10 anos cada.

Confira os estádios brasileiros com namings rights cedidos

  • Prefeitura de São Paulo – Mercado Livre Arena Pacaembu

R$ 33,3 milhões/ano – 30 anos

  • São Paulo – Morumbi 

R$ 30 milhões/ano – 3 anos

  • Palmeiras – Allianz Parque

R$ 15 milhões/ano – 20 anos

  • Corinthians – Neo Química Arena

R$ 15 milhões/ano – 20 anos

  • Santos – Vila Viva Sorte 

R$ 15 milhões/ano – 10 anos

  • Athletico-PR – Ligga Arena

R$ 13,3 milhões/ano – 15 anos

  • Governo da Bahia – Casa de Apostas Arena Fonte Nova

R$ 13 milhões/ano – 4 anos

  • Atlético-MG – Arena MRV

R$ 6 milhões/ano – 10 anos

  • Governo do Distrito Federal – Arena BRB Mané Garrincha

R$ 2,5 milhões/ano – 3 anos

  • Governo do Rio Grande do Norte – Casa de Apostas Arena das Dunas 

R$ 1,2 milhões/ano – 5 anos

 

📰LEIA MAIS: Flamengo arremata terreno do Gasômetro para construção do estádio


Assista também nossos vídeos. Neste Raio-X Olímpico, Celso Ishigami, Cassio Zirpoli e Fred Figueiroa comentam sobre a final entre Brasil e Estados Unidos no futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Confira:

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