O meio-campista Paulo Henrique Ganso, do Fluminense, foi diagnosticado no último sábado (18) com uma miocardite, condição caracterizada pela inflamação no músculo do coração. Dessa forma, o jogador ficará afastado por algumas semanas, enquanto passa por novos exames que vão ajudar a compreender melhor a situação.
A Game Arena traz, a seguir, as principais informações sobre a doença de Ganso, as causas possíveis e o tratamento, além do tempo de recuperação previsto para o atleta.
O que é miocardite?
A miocardite é uma inflamação no miocárdio, o músculo do coração, que pode ter diversas causas e diferentes graus. Na sua forma mais leve, a condição não tem sintomas e pode passar despercebida. Porém, nas situações mais graves, pode chegar a desencadear insuficiência cardíaca e arritmias
A doença é caracterizada por um inchaço do músculo cardíaco, que provoca um desalinhamento das fibras elétricas do coração, envolvendo ainda o risco de aumento do tamanho do órgão. No caso de atletas de alto rendimento, o episódio pode estar relacionado à queda de imunidade proporcionada pelo alto volume e intensidade de treinamentos.
O que causa a miocardite?
A causa mais comum se dá por infecção viral, por vírus como os da gripe e coronavírus. O próprio Fluminense divulgou em nota que a provável origem da miocardite de Ganso teria sido uma gripe forte a que o jogador foi acometido em novembro do ano passado. Outras causas mais raras são infecções bacterianas, doenças autoimunes, reações a determinadas vacinas ou substâncias contidas em medicamentos, além do estresse em níveis extremos.
Como será a recuperação de Ganso?
O departamento médico do Fluminense optou inicialmente por aguardar quatro semanas antes de realizar uma nova avaliação no jogador. A medida visa fornecer o tempo necessário para o coração se recuperar da inflamação inicial da miocardite.
Para o processo de recuperação, as medidas adotadas envolvem medicamentos antivirais e antibióticos, de modo a preservar o sistema imunológico, repouso para evitar sobrecarga no coração e o monitoramento frequente, como forma de identificar quaisquer arritmias ou insuficiência cardíaca.
O tratamento completo depende essencialmente dos cuidados tomados e do desenvolvimento da doença, podendo variar de seis semanas a mais de três meses. No retorno ao futebol, o jogador também precisa de uma atenção especial em relação à capacidade de realizar esforços físicos intensos, que pode ser comprometida.
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