Após negativa, COB disponibilizou servidora para acompanhar Rayssa Leal durante as Olimpíadas
A skatista Rayssa Leal, de 16 anos, não poderá contar com a companhia de sua mãe, Lilian Mendes, na disputa dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Diferente de Tóquio 2020, quando tinha 13 anos, desta vez Rayssa não terá direito a um acompanhante na Vila Olímpica. De acordo com as regras do Comitê Olímpico Internacional (COI), apenas atletas de até 14 anos podem ter acompanhamento de familiares.
O chefe de missão do Brasil em Paris, Rogério Sampaio, comentou sobre a mobilização em torno da liberação. “Temos um apreço muito grande pela Rayssa, que é uma atleta super vitoriosa, uma das principais atletas da delegação em termos de resultado. Temos um apreço muito grande pela família dela e tentamos resolver dentro das regras que nos são impostas e nos limites em termos de credencial”, relatou em entrevista ao canal ESPN.
Meu cantinho do descanso aqui na Vila ta arrumadinho! Barrinha de felicidade 100% 🥰@timebrasil 🫶 pic.twitter.com/gg8PlQw1AA
— Rayssa Leal – OFICIAL (@rayssaleal) July 23, 2024
Apesar de não poder acessar a Vila Olímpica de maneira permanente, Lilian poderá encontrar com Rayssa de forma pontual. “Temos um local para que os familiares possam se reunir com os atletas. Temos atletas que já estão na Europa há muito tempo, chegaram mais cedo para se aclimatar. Lá podem encontrar pai, irmão, mãe, irmã, primo, esposa, enfim. Temos na Vila Olímpica a oportunidade de termos visitas diárias através de um programa de guest pass”, explicou Sampaio.
Em nota divulgada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) nesta terça-feira (23), foi confirmada a impossibilidade de obter a credencial. Dessa forma, uma servidora do COB ficará responsável por acompanhar a atleta durante a permanência na capital francesa.
“O Comitê Olímpico do Brasil (COB) informa que a medalhista olímpica no skate street Rayssa Leal solicitou pessoalmente, ao chegar à Vila Olímpica de Paris 2024, que uma colaboradora do COB que atua nas operações da delegação ficasse responsável por acompanhá-la durante a sua permanência na Vila. Por ser maior de 16 anos, diferentemente dos Jogos Tóquio 2020, onde foi acompanhada pela mãe, Rayssa não tem permissão do Comitê Olímpico Internacional (COI) a ter uma credencial de chaperone (acompanhante). O pedido foi aceito pela Chefia da Missão”, diz o comunicado.
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Assista também nossos vídeos. Neste aqui, Cassio Zirpoli fala sobre os detalhes das medalhas dos Jogos Olímpicos de Paris. Confira: