A reta final da janela de transferências do verão europeu virou uma corrida contra o tempo para a diretoria do Lyon. Precisando se adequar às regras do fair play financeiro francês para não receber uma punição, o tradicional clube do país, que é controlado pelo americano John Textor, dono de Botafogo e Crystal Palace, precisará vender jogadores até alcançar uma receita de 100 milhões de euros.
De acordo com o jornal L’Equipe, o valor foi estipulado em acordo realizado entre o mandatário do Lyon e a DNCG, órgão regulador do futebol na França, para evitar novas sanções, algo que já aconteceu com o clube em outra oportunidade já sob o comando de Textor.
Atualmente, o Lyon fez apenas duas vendas na janela de transferências: o zagueiro O’Brien, para o Everton, e o meia Alvero, que foi para o Werder Bremen. Dessa forma, as duas negociações atingiram apenas 25 milhões de euros (aproximadamente R$ 151 milhões), quantia que representa 25% do que o clube precisa.
As dificuldades do Lyon com o fair play financeiro
A situação se tornou ainda mais preocupante quando o meia Cherki, principal ativo do clube no mercado, recusou uma proposta de 20 milhões (aproximadamente R$ 133 mi) para atuar no futebol inglês.
Vale lembrar que o Lyon já gastou 134 milhões de euros na atual janela com reforços, entre eles o lateral Abner, que estava no Bétis, e o zagueiro Niakhaté, do Nottingham Forest, que foi o contratação mais cara da história, ao custar 32 milhões de euros (aproximadamente R$ 197 mi).
No ano passado, o clube francês foi punido por infringir o fair play financeiro e ficou proibido de aumentar sua folha salarial e inscrever novos atletas. Dessa forma, caso a situação não se resolva, o Lyon pode sofrer novamente com o embargo proposto pela DNCG por falta de garantias financeiras.
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